28 fevereiro 2014

Pressão arterial

Pressão arterial
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue
 contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema
 circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica,
 sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais
 vasos não colapsados. O seu valor no indivíduo saudável varia continuamente,
 consoante a atividade física, o stress ou a emotividade.

Ciclo cardíaco

Denomina-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento
 cardíaco até o fim do seguinte.

No momento em que o coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração
 do ventrículo esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica
 aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível
 das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole,
 a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica.
Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada
 e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue
das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este
período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica.
 No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão
 presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente
maior do que a pressão atmosférica razão pela
 qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo.
         
    
 O esfigmomanómetro
A determinação indireta da pressão arterial só se tornou possível a partir de 1880,
 quando von Basch, na Alemanha, idealizou o primeiro aparelho, que nada mais era
 que uma bolsa de borracha cheia de água e ligada a uma coluna de mercúrio ou a
um manômetro. Comprimindo-se a bolsa de borracha sobre a artéria até ao
 desaparecimento do pulso obtinha-se a pressão sistólica. Em 1896, um médico italiano,
 Riva-Rocci, substituiu a bolsa por um manguito de borracha e a água pelo ar.
A medida da pressão diastólica teve que esperar por mais 9 anos, até que um jovem
médico russo, Nikolai Korotkov descobrisse os sons produzidos durante a descompressão
 da artéria.

Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal,
 mas em termos gerais, diz-se que os valores 120/80 mmHg são valores considerados
 ideais no adulto jovem.
 Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica,
 podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial
 é o braço, usando como ponto de auscultação a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, que possui uma braçadeira insuflável ou manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. Quando se fala em dois valores de pressão arterial (145 por 90 mmHg, por exemplo), estamos falando de 145 no pico da sístole e 90 no final da diástole, portanto pressão sistólica e pressão diastólica.1
                        

Definições
A pressão arterial pode ser medida a vários níveis do sistema circulatório, diminuindo a pressão à medida que o ponto de medida se afasta do coração. Assim, na grande circulação podem ser medidas pressões a todos os níveis mas na prática clínica diária só se usa a pressão máxima e a mínima.
 Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole ventricular.
 Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão no fim da diástole ventricular.
 Pressão Arterial média: Média das pressões instantâneas de todo um ciclo cardíaco. Costuma ser deduzida das pressões diastólica e sistólica, com margens de erro variáveis, conforme a fórmula utilizada. Poder-se-ia pensar que seria realmente a média mas não é: aproxima-se mais da pressão diastólica.
 Pressão Arteriolar: Pressão nas arteríolas do organismo.
 Pressão Pré-capilar. Pressão na arteríola imediatamente antes de se iniciar um capilar.
 Pressão Capilar. pressão média no capilar. Fundamental para as trocas de líquidos
 entre o sangue e o espaço extracelular, conforme a Lei de Starling.
Na pequena circulação existem todos os equivalentes acima, seguidos do termo "Pulmonar", como em "Pressão Arterial Pulm

                     
Doenças relacionadas.  Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica.1 Para que os valores sejam fiáveis, a medida deve fazer-se após um período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. A largura da braçadeira nota 1 deve corresponder a 2/3 do comprimento do braço, com comprimento suficiente para rodear bem todo o braço envolvendo cerca de 80% deste. Uma braçadeira muito estreita origina valores falsamente altos e por sua vez uma larga demais estará na origem de falsos negativos.

A hipertensão arterial é um dos principais factores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, trombolembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e insuficiência cardíaca.3 Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida.1 Segundo a American Heart
Association é a doença crónica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemasde saúde, com um importantíssimo impacto económico e social.
 Pressão Pós-capilar ou Venular. Pressão no início das vênulas. A este nível passa a ser pressão venosa e não arterial.
Wikipédia, a enciclopédia livre



22 fevereiro 2014

Petéquia

 Petéquias: o que são, possíveis causas e tratamento

 

Petéquia

Uma petéquia é um pequeno ponto vermelho no corpo (na pele ou mucosas), causado por uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos1 . Em contraste com outras manchas na pele, as petéquias não somem(ou clareiam) quando são pressionadas.

A causa mais comum de petéquias é o trauma físico, por exemplo, acessos de tosse severos, vômito e choro, que pode resultar em petéquias faciais, especialmente ao redor dos olhos. Nesses casos, as petéquias são completamente inofensivas e geralmente desaparecem dentro de alguns dias. A petéquia pode ser um sinal de trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas). Também pode ocorrer quando a função das plaquetas estiver inibida (como um efeito colateral de medicações ou em certas infecções)1 .

A petéquia em adultos deve ser sempre rapidamente investigada. Ela pode ser interpretada como uma vasculite, uma inflamação de vasos sanguíneos, que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes. Algumas condições malignas também podem desencadear o aparecimento de petéquias. As petéquias devem ser investigadas por um profissional de saúde competente para que se possa excluir causas graves. Os dermatologistas podem ser os especialistas mais adequados nestas condições, porque eles podem identificar com mais facilidade se a condição é uma petéquia ou outras alterações semelhantes.

A significância da petéquia em crianças depende do contexto clínico em que elas se encontram. Podem estar relacionadas à infecções virais e, nesse caso, não são necessariamente sinal de doença grave. Entretanto, associadas à outros sintomas podem indicar doenças potencialmente sérias, como meningococemia, leucemia ou algumas causas de trombocitopenia. Assim, sua presença não deve ser ignorada.

A felicidade não é um cavalo que se sele e submeta com freio à nossa vontade. Provérbio Russo
Todo cavalo acha que a sua carga é a mais pesada. Thomas Fuller


16 fevereiro 2014

Epilepsia em Adultos – Angioma Cavernoso – Hemangiomas – Cavernoma Cerebral


As malformações vasculares no cérebro pode ser denominadas de angioma cavernoso -hemagiomas ou cavernoma cerebral. Estas anomalias causam convulsões e epilepsia , e atingem principalmente os adultos.
Esta doença atinge um em cada 1000 indivíduos.
Quando os sintomas são gerados, eles tomam a forma de apreensões e / ou hemorragia cerebrais.
Esta doença inicia-se entre 20 e 30 anos de idade, mas as manifestações clínicas podem ocorrer em qualquer idade.
O diagnóstico é feito com base em exames de ressonância magnética cerebral (RM).
Esta doença pode se dar por duas formas: uma esporádica e familiar e outros.
Este último representa cerca de 20% dos casos e é transmitida por herança autossômica dominante.
Forma familiar pode afetar homens e mulheres, cerca de metade dos descendentes de indivíduos afetados são portadores do gene mutado.
O tratamento consiste essencialmente de prescrever agentes anti-epilépticos para as apreensões e neurocirurgia para as lesões responsáveis pela hemorragia cerebral quando tal se justifique.
O mecanismo que conduz ao desenvolvimento destas lesões é desconhecido.
Os recentes avanços na pesquisa sobre cavernomas têm demonstrado a existência de 3 genes responsáveis pelo seu desenvolvimento que foram localizadas no braço longo do cromossomo 7, o braço curto do cromossomo 7 e do braço longo do cromossomo 3.
Apenas o gene situado no cromossomo 7q foi identificado: denominado Creta.
Pacientes com cavernomatoses ligado a uma mutação nesse gene podem ter uma proteína truncada Krit-1 ou ainda estar ausente.
Veja mais sobre cavernomas, doenças cerebrais, malformação cerebral, malformação vascular, epilepsia, epilepsia em adultos, convulsões, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.
                
http://saude.psicologiananet.com.br/palavra-chave/cavernoma-cerebral