14 junho 2011


Salazar
  Pequeno resumo sobre : Portugal, o Estado Novo, e  a Revolução dos cravos  
  •     O líder do Estado Novo  Para os ideólogos do Estado Novo, a educação, a cultura,
    a informação e a política deviam estar a serviço da nação.
    O papel do Estado foi sempre visto naquela conjuntura como
    o do tutor, do pai, diante de uma sociedade imatura, indecisa,
    carente de guia, tribal.
  • Estado Novo é o nome do regime político autoritário e
  • corporativista
  • de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem
  • interrupção,
  • desde 1933, com a aprovação de uma nova Constituição,
  •  até 1974, quando foi
  • derrubado pela Revolução do 25 de Abril. Ao Estado Novo
  •  alguns historiadores
  • também chamam "II República" , embora tal designação
  •  jamais tenha sido assumida pelo próprio regime. A designação oficiosa
  • "Estado Novo", criada sobretudo  por razões ideológicas e
  • propagandísticas, quis assinalar  a entrada numa nova era,
  • aberta pela Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926,
  • marcada por uma concepção antiparlamentar e antiliberal do Estado.
  • Neste sentido, o Estado Novo encerrou o período do liberalismo em
  • Portugal, abrangendo nele não só a Primeira República,
  • como também o Constitucionalismo monárquico.
  • Como regime político, o Estado Novo foi também chamado
  • salazarismo, em referência a António de Oliveira Salazar,
  • o seu fundador e líder. Salazar assumiu o cargo de Ministro
  • das Finanças em 1928, tornou-se, nessa pasta, figura preponderante
  • no governo da Ditadura Militar já em 1930
  •  (o que lhe valeu o epíteto de "Ditador das Finanças")
  • e ascendeu a Presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro)
  • em Julho de 1932, posto que manteve até ao seu afastamento
  • por doença em 1968. A designação salazarismo reflecte a circunstância
  • de o Estado Novo se ter centrado na figura do "Chefe"
  • Salazar e ter sido muito marcado pelo seu estilo pessoal de
  •  governação.
  • O Estado Novo, todavia, abrange igualmente o período em que
  • o sucessor de Salazar, Marcello Caetano, chefiou o governo
  • (1968-1974). Caetano assumiu-se como "continuador" de Salazar., mas
  • vários autores preferem autonomizar este período do Estado Novo
  • e falar de Marcelismo. Marcello Caetano ainda  pretendeu rebaptizar
  • publicitariamente o regime ao designá-lo por Estado
  • Social, "mobilizando uma retórica política adequada aos
  •  parâmetros desenvolvimentistas e simulando o resultado de um pacto social
  •  que, nos seus termos liberais, nunca existiu", mas a designação não se enraizou.
  • Ao Estado Novo têm sido atribuídas as influências do maurrasianismo do
  • Integralismo Lusitano, da doutrina social da Igreja, bem como de alguns
  • aspectos da doutrina e prática do Fascismo italiano,regime do qual adoptou
  • o modelo do Partido Único e, até certo ponto, do Corporativismo de Estado
  • .A Ditadura Nacional (1926-1933) e o Estado Novo de Salazar
  • e Marcello Caetano(1933-1974) foram, conjuntamente, o mais longo regime
  • autoritário na Europa Ocidental durante o séc. XX, estendendo-se por 48 anos.
  • Queda do Estado Novo
  • após 41 anos de vida, é finalmente derrubado no dia 25 de Abril de 1974.
  • O golpe que acabou com o regime foi efectuado pelos militares do Movimento das Forças Armadas - MFA.
  • O golpe militar contou com a presença da população, cansada
  • da repressão, da censura, da guerra colonial e da má situação
  • económico-financeira Ficou conhecida por Revolução dos Cravos.
  • Neste dia, diversas unidades militares comandadas por oficiais do MFA
  • marcharam sobre Lisboa, ocupando uma série de pontos estratégicos.
  • As guarnições militares que supostamente eram apoiantes
  • do regime renderam-se e juntaram-se aos militares do MFA.
  • O regime caiu sem ter quase quem o defendesse. Os acontecimentos
  • deste dia culminaram com a rendição de Marcello Caetano, sitiado pelo
  • capitão Salgueiro Maia, no Quartel do Carmo.
  • Foi uma revolução considerada "não-sangrenta" e "pacífica".
  • Essa revolução trouxe a liberdade ao povo português,
  • oprimido durante décadas, e levou à aprovação,
  • em 1976, de uma nova Constituição da
  • República Portuguesa.
  • A análise que se segue
  • refere-se apenas às divisões entre estratos sociais.
  • Existem actualmente dois pontos de vista dominantes nas sociedade portuguesa em relação ao 25 de abril. Quase todos reconhecem, de uma forma ou de outra, que o 25 de abril representou um grande salto no desenvolvimento político-social do país.
  • Mas as pessoas mais à esquerda do espectro político tendem a
  • pensar que o espírito inicial da revolução se perdeu e que muitas
  • das chamadas "conquistas da revolução" se foram perdendo.
  • De uma forma geral, ambos os lados lamentam a forma como
  • a descolonização foi feita, enquanto que as pessoas mais à direita
  • lamentam as nacionalizações feitas no período imediato ao 25 de Abril
  • de 1974 que condicionaram sobremaneira o crescimento de uma
  • economia já então fraca.
  • Publicado por IldaCarol
  • Fonte: Wikipedia
Guerras Coloniais
Entre os anos de 1961 e 1974, Portugal participou de uma guerra colonial, que teve início para combater os movimentos de independência que surgiram nas colônias de Angola, Moçambique e Guiné.


O Portugal salazarista não queria perder seu império colonial, por isso são abertas várias frentes de guerra - Angola no ano de 1961, Guiné em 1963 e Moçambique em 1964 - para não permitir a independência dos países africanos.


A guerra colonial portuguesa foi alvo de rigorosas críticas, dentro e fora do país. Era um motivo de tristeza para a população, que via os seus filhos morrerem numa guerra que sem fim, e as condições de vida a piorar com o esforço financeiro para sustentar o conflito.


Mas, o regime de Salazar, e depois de Marcelo Caetano, continuava sem escutar as oposições internas e às pressões internacionais. Portugal mantinha-se "orgulhosamente só".


A guerra colonial teve fim no ano de 1974, com a revolução do 25 de Abril. A própria revolução foi fruto de tristeza de alguns setores das Forças Armadas com o prolongar sem fim de uma guerra que estava condenada à derrota.