07 setembro 2012

Sobre a Vírgula

                                                   Sobre a Vírgula
Muito bonita a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Reflicta sobre os exemplos que seguem:
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.
Detalhes Adicionais:
COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:
SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

Eis o poder da virgula

02 setembro 2012


 Todos os Ditados Populares Portugueses...

A ambição cerra o coração

> A pressa é inimiga da perfeição

> Águas passadas não movem moinhos

> Amigo não empata amigo

> Amigos amigos negócios à parte

> Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura

> A união faz a força

> A ocasião faz o ladrão

> A ignorância é a mãe de todas as doenças

> Amigos dos meus amigos, meus amigos são

> A cavalo dado não se olha a dente

> Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo

> Antes só do que mal acompanhado

> A pobre não prometas e a rico não devas.

> A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina

> A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo

> A boda e a baptizado, não vás sem ser convidado

> A galinha do vizinho é sempre melhor que a minha

> A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata

> A necessidade aguça o engenho

> A noite é boa conselheira

> A preguiça é mãe de todos os vícios

> A palavra é de prata e o silêncio é de ouro

> A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas

> A pensar morreu um burro

> A roupa suja lava-se em casa

> Antes só que mal acompanhado

> Antes tarde do que nunca

> Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam

> Ao rico não faltes, ao pobre não prometas

> As palavras voam, a escrita fica

> As (palavras ou conversa ...) são como as cerejas, vêm umas atrás das outras

> Até ao lavar dos cestos é vindima

> Água e vento são meio sustento

> Águas passadas não movem moinhos

> Boi velho gosta de erva tenra

> Boca que apetece, coração que padece

> Baleias no canal, terás temporal

> Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia

> Boa romaria faz, quem em casa fica em paz

> Boda molhada, boda abençoada

> Burro velho não aprende línguas

> Burro velho não tem andadura e se tem pouco dura

> Cada cabeça sua sentença

> Chuva de São João, tira vinho e não dá pão

> Casa roubada, trancas à porta

> Casarás e amansarás

> Criou a fama, deite-se na cama

> Cada qual com seu igual

> Cada ovelha com sua parelha

> Cada macaco no seu galho

> Casa de ferreiro, espeto de pau

> Casamento, apartamento

> Cada qual é para o que nasce

> Cão que ladra não morde

> Cada qual sabe onde lhe aperta o sapato

> Com vinagre não se apanham moscas

> Coma para viver, não viva para comer

> Com o direito do teu lado nunca receies dar brado

>Candeia que vai à frente alumia duas vezes

>Casa de esquina, ou morte ou ruína

> Cada panela tem a sua tampa

> Cada um sabe as linhas com se cose

> Cada um sabe de si e Deus sabe de todos

> Casa onde entra o sol não entra o médico

> Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém

> Cesteiro que faz um cesto faz um cento,se lhe derem verga e tempo

> Com a verdade me enganas

> Com papas e bolos se enganam os tolos

> Comer e o coçar o mal é começar

> Devagar se vai ao longe

> Depois de fartos, não faltam pratos

> De noite todos os gatos são pardos

> Desconfia do homem que não fala e do cão que não ladra

> De Espanha nem bom vento nem bom casamento

> De pequenino se torce o pepino

> De grão a grão enche a galinha o paparrão

> Devagar se vai ao longe

> De médico e de louco, todos temos um pouco

> Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és

> Diz o roto ao nu 'Porque não te vestes tu?'

> Depressa e bem não há quem
> Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer

> Depois da tempestade vem a bonança

> Da mão à boca vai-se a sopa

> Deus ajuda, quem cedo madruga

> Dos fracos não reza a história

> Em casa de ferreiro, espeto de pau

> Enquanto há vida, há esperança

> Entre marido e mulher, não se mete a colher

> Em terra de cego quem tem olho é rei

> Erva daninha a geada não mata

> Em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão

> Em tempo de guerra não se limpam armas

> Falar é prata, calar é ouro

> Filho de peixe, sabe nadar

> Gaivotas em terra, tempestade no mar

> Guardado está o bocado para quem o há de comer

> Galinha de campo não quer capoeira

> Gato escaldado de água fria tem medo

> Guarda o que comer, não guardes o que fazer

> Homem prevenido vale por dois

> Há males que vêm por bem

> Homem pequenino ou velhaco ou dançarino

> Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto

> Junta-te aos bons, serás como eles, junta-te aos maus, serás pior do que eles

> Lua deitada, marinheiro de pé

> Lua nova trovejada, 30 dias é molhada

> Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão

> Longe da vista, longe do coração

> Mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar

> Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital

> Manda quem pode, obedece quem deve

> Mãos frias, coração quente

> Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha

> Mais vale cair em graça do que ser engraçado

> Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo

> Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto

> Madruga e verás trabalha e terás

> Mais vale um pé no travão que dois no caixão

> Mais vale uma palavra antes que duas depois

> Mais vale prevenir que remediar

> Morreu o bicho, acabou-se a peçonha

> Muita parra pouca uva

> Muito alcança quem não se cansa

> Muito come o tolo mas mais tolo é quem lhe dá

> Muito riso pouco siso

> Muitos cozinheiros estragam a sopa

> Não há mal que sempre dure, nem bem que não se acabe

> Nuvem baixa sol que racha

> Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu

> Nem tudo o que reluz é ouro

> Não há bela sem senão

> Nem tanto ao mar nem tanto à terra

> Não há fome que não dê em fartura

> Não vendas a pele do urso antes de o matar

> Não há duas sem três

> No meio é que está a virtude

> No melhor pano cai a nódoa

> Nem contas com parentes nem dívidas com ausentes

> Nem oito nem oitenta

> Nem tudo o que vem à rede é peixe

> No aperto e no perigo se conhece o amigo

> No poupar é que está o ganho

> Não dá quem tem, dá quem quer bem

> Não há sábado sem sol, domingo sem missa nem segunda sem preguiça

> O saber não ocupa lugar

> Os cães ladram e caravana passa

> O seguro morreu de velho

> O prometido é devido

> O que arde cura o que coça sara e o que aperta segura

> O segredo é a alma do negócio

> O bom filho à casa retorna

> O casamento e a mortalha no céu se talha

> O futuro a Deus pertence

> O homem põe e Deus dispõe

> O que não tem remédio remediado está

> O saber não ocupa lugar

> O seguro morreu de velho

> O seu a seu dono

> O sol quando nasce é para todos

> O óptimo é inimigo do bom

> Os amigos são para as ocasiões

> Os opostos atraem-se

> Os homens não se medem aos palmos

> Para frente é que se anda

> Pau que nasce torto jamais se endireita

> Pedra que rola não cria limo

> Para bom entendedor meia palavra basta

> Por fora bela viola, por dentro pão bolorento

> Para baixo todos os santos ajudam

> Por morrer uma andorinha não acaba a primavera

> Patrão fora, dia santo na loja

> Para grandes males, grandes remédios

> Preso por ter cão, preso por não ter

> Paga o justo pelo pecador

> Para morrer basta estar vivo

> Para quem é, bacalhau basta

> Passarinhos e pardais,não são todos iguais

> Peixe não puxa carroça

> Pela boca morre o peixe

> Perde-se o velho por não poder e o novo por não saber

> Pimenta no cu dos outros para mim é refresco

> Presunção e água benta, cada qual toma a que quer

> Quando a esmola é grande o santo desconfia

> Quem espera sempre alcança

> Quando um não quer, dois não discutem

> Quem tem telhados de vidro não atira pedras

> Quem vai à guerra dá e leva

> Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte

> Quem sai aos seus não degenera

> Quem vai ao ar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento

> Quem semeia ventos colhe tempestades

> Quem vê caras não vê corações

> Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece

> Quem casa quer casa

> Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa

> Quem com ferros mata, com ferros morre

> Quem corre por gosto não cansa

> Quem muito fala pouco acerta

> Quem quer festa, sua-lhe a testa

> Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar

> Quem dá aos pobres empresta a Deus

> Quem cala consente

> Quem mais jura é quem mais mente

> Quem não tem cão, caça como gato

> Quem diz as verdades, perde as amizades

> Quem se mete em atalhos não se livra de trabalhos

> Quem não deve não teme

> Quem avisa amigo é

> Quem ri por último ri melhor

> Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha

> Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima

> Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto

> Quem diz o que quer, ouve o que não quer

> Quem não chora não mama

> Quem desdenha quer comprar

> Quem canta seus males espanta

> Quem feio ama, bonito lhe parece

> Quem não arrisca não petisca

> Quem tem boca vai a Roma

> Quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão

> Quando um cai todos o pisam

> Quanto mais depressa mais devagar

> Quem entra na chuva é pra se molhar

> Quem boa cama fizer nela se deitará

> Quem brinca com o fogo queima-se

> Quem cala consente

> Quem canta seus males espanta

> Quem comeu a carne que roa os ossos

> Quem está no convento é que sabe o que lhe vai dentro

> Quem muito escolhe pouco acerta

> Quem nada não se afoga

> Quem nasceu para a forca não morre afogado

> Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele

> Quem não sabe é como quem não vê

> Quem não tem dinheiro não tem vícios

> Quem não tem panos não arma tendas

> Quem não trabuca não manduca

> Quem o alheio veste, na praça o despe

> Quem o seu cão quer matar chama-lhe raivoso

> Quem paga adiantado é mal servido

> Quem parte velho paga novo

> Quem sabe faz, quem não sabe ensina

> Quem tarde vier comerá do que trouxer

> Quem te cobre que te descubra

> Quem tem burro e anda a pé mais burro é

> Quem tem capa sempre escapa

> Quem tem cem mas deve cem pouco tem

> Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita

> Quem tudo quer tudo perde

> Quem vai ao mar avia-se em terra

> Quem é vivo sempre aparece

> Querer é poder

> Recordar é viver

> Roma e Pavia não se fez em um dia

> Rei morto, rei posto

> Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota

> Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei

> Santos da casa não fazem milagres

> São mais as vozes que as nozes

> Toda brincadeira tem sempre um pouco de verdade

> Todo o homem tem o seu preço

> Todos os caminhos vão dar a Roma


> Tristezas não pagam dívidas

> Uma mão lava a outra

> Uma desgraça nunca vem só

> Vão-se os anéis e ficam-se os dedos

> Vozes de burro não chegam aos céus

> Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades*

07 maio 2012

Curiosidades Sobre O Corpo Humano


 1º. Se você estiver com dores de garganta, aperte seu ouvido: Pressionando os nervos do ouvido, ele vai gerar um reflexo imediato nos espasmos da garganta e alivia o desconforto.:

2º. Para ouvir melhor utilize apenas um lado da orelha: Se você está numa discoteca e não ouvir bem o que as pessoas estão a dizer, vire a cabeça e use apenas a orelha direita, uma vez que ela distingue melhor as conversações, enquanto a esquerda identifica músicas de som.

3º. Para resistir à tentação de ir ao WC pense em sexo: Quando não resistir à vontade de urinar e não tiver um WC por perto, pense em sexo. Isto vai entreter o seu cérebro e reduzirá o stresse.

4º. Provoque espirros para reduzir a dor: Um grupo de cientistas alemães descobriram que quando você espirra, aumenta a pressão no peito e coluna vertebral, inibindo, assim, dores na coluna.

5º. Se você estiver com o nariz entupido: Pressione o céu-da-boca e o nariz. Toque o céu-da-boca firmemente com um dedo, segurando o nariz abaixo das sobrancelhas. Isso permitirá que as secreções possam se mover e você volta a respirar.:

6º. Quando você tiver com azia, durma sobre seu lado esquerdo: Isto cria um ângulo entre o estômago e do esófago, de modo que o ácido não pode passar para a garganta.

7º. Quando um dente dói esfregue um cubo de gelo na sua mão: Você deve passar um pedaço de gelo na área, em um “v” que tem entre o polegar e o dedo indicador contra a palma da mão. Isto reduz em 50% a dor, pois este setor está ligado aos recetores da dor da face.

8º. Quando você se queimar, pressione o ferimento com um dedo: Após a limpeza da área afetada, pressione com a mão sobre a queimadura, assim ela retornará a temperatura inicial e evitará bolhas. (Para pequenas queimaduras, apenas)

9º. Quando você estiver bêbado: Repouse a mão sobre uma mesa ou superfície estável. Se você fizer isso, seu cérebro vai recuperar o sentido de equilíbrio e evitará que tudo gire ao seu redor.

10º. Ao correr, respire quando o pé esquerdo pisar o chão. Isto irá prevenir sentimento de comichão no peito, porque se você respirar quando você coloca o pé direito, fará pressão no fígado.

11º. Se sangrar o nariz, empurre com o dedo: Se você se deitar com o sangue a escorrer poderá sufocar-se, por isso é melhor pressionar o dedo sobre o lado do nariz quando você tiver um sangramento.

12º. Para controlar o batimento cardíaco quando você está nervoso Coloque o polegar na boca e assopre, isso irá ajudar o seu coração parar de bater tão rápido a partir da respiração.

13º. Para aliviar uma dor de cabeça quando você bebe água gelada: Quando você beber algo congelado, põe muito frio o paladar e o cérebro interpreta. Deve colocar a língua no céu-da-boca para retornar à temperatura normal.

14º. Previna a falta de visão quando você está na frente do PC: Quando você coloca os seus olhos num objeto próximo, como um computador, a vista fica cansada e não consegue ver direito. Por isso, feche os olhos, contraia o corpo e prenda a respiração por um momento. Então, relaxe. Remédio santo.

15º. Desperte suas mãos e pés adormecidos movendo sua cabeça: Quando você dorme, e quando um braço ou uma mão fica dormente, gire a cabeça de um lado para o outro e sentirá a dormência passar dentro de 1 minuto. Os membros superiores adormecem pela pressão sobre o pescoço. Igualmente para pernas e pés, leva alguns segundos.

16º. Uma maneira fácil de prender a respiração debaixo de água: Antes de mergulhar, fazer respirações muitos rápidos e fortes para fazer o sangue ácido desaparecer, pois isso é que causa a falta de ar.

17º. Memorize textos à noite: Tudo o que você ler antes de dormir, torna-se mais fácil de lembrar.

06 maio 2012


Dia da mãe

Mãe...Mãe — que adormente este viver dorido,
E me vele esta noite de tal frio,
E com as mãos piedosas ate o fio
Do meu pobre existir, meio partido...

Que me leve consigo, adormecido,
Ao passar pelo sítio mais sombrio...
Me banhe e lave a alma lá no rio
Da clara luz do seu olhar querido...

Eu dava o meu orgulho de homem — dava
Minha estéril ciência, sem receio,
E em débil criancinha me tornava.

Descuidada, feliz, dócil também,
Se eu pudesse dormir sobre o teu seio,
Se tu fosses, querida, a minha mãe!

Antero de Quental, in "Sonetos"

19 abril 2012

O que você queria saber
mas tinha vergonha
de perguntar.

Por que a gente Soluça?
Soluço é a contração involuntária do músculo do
Diafragma, responsável pela respiração.
O soluço geralmente é causado por uma irritação no
Nervo frênico, responsável por ativar o diafragma
Devido a um aumento do volume do estômago.
E não é lenda a história de que um susto pode curar o
'soluçante', pois libera adrenalina e ativa o nervo
frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o
Mesmo efeito







Ih!, Meu Pé Dormiu
 Isso acontece porque a compressão do fluxo sangüíneo
(ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego
De impulsos nervosos.
Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de
'curto circuito' nos impulsos elétricos dos nervos,
daí a sensação de formigamento'.
Há até um problema conhecido como
'paralisia dos amantes'.
O casal dorme junto e um deles fica em cima
Do braço do outro.
O fluxo sangüíneo pode ficar interrompido por horas,
Comprometendo por meses ou até para sempre o
músculo do braço'.
A saída para o formigamento restabelecer o fluxo
sangüíneo, movimentando o músculo.
Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.







Por que tenho vontade de Urinar quando entro na Piscina?
Não é sacanagem.
Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo
Aumenta.
'Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos
Vasos são 'empurrados' para dentro deles',com o aumento
Do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem a
Vontade de urinar.
É como beber água.
Por falar em água, é verdade que torneira aberta e
Chuveiro despertam a vontade.
'É psicológico, chamamos de reflexo da micção'.







De onde vem a Cãibra?
Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp,
95% da população já experimentou esse espasmo muscular,
Em geral na barriga da perna.
'Após intensa atividade física, acaba a energia e a
Musculatura se contrai e não relaxa'.
Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao
Que está doendo, como fazem os jogadores de futebol.
Se a cãibra for na barriga da perna, por exemplo,
Basta alongar os músculos da parte da frente,
Puxando a ponta do pé para cima, em direção a canela.







O que causa o Arroto?
Também chamado eructação, o arroto é causado pelo ato
De engolir ar (aerofagia).
'Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as
Causas mais comuns'.
Ingerir alguma substância que contenha gás, como
Refrigerante, pode ser outra causa provável.
A cura não é muito educada.
Basta 'eructar'.







Por que, às vezes, meu Olho Treme?
O espasmo das pálpebras é causado pela contração do
músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento
Das pálpebras).
A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço
Ou tensão.
'É como uma cãibra', explica o oftalmologista Paulo
Henrique, da Unifesp.
O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais
Sangue na região e dissipar o ácido lático, responsável
Pela irritação na terminação nervosa.







Por que há uma espécie de 'Choque' quando se
 Bate o Cotovelo na Quina da Mesa?
A reação é causada pela compressão de um nervo
Chamado ulnar.
'No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto,
Ficando suscetível a pancadas'.
Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular.
Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo
até esses dois dedos.







Estalar os Dedos Engrossa as Articulações?
Não. 'Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificante
Da articulação responsável por diminuir o atrito se
Desloca sob o vácuo formado entre as articulações,
Fazendo o barulho do estalo', ensina o ortopedista
cirurgião de mão Luís Nakashima.
O mesmo fenômeno pode ser percebido nas
Costas e nos joelhos.
'Provocar o estalo no dedo não faz mal algum'.







Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde
Nunca Estive?
A sensação de 'déjá vu' pode acontecer com quase todos
E tem origem biológica.
O hipocampo - região do cérebro responsável pelo
Processamento da memória - é ativado fora de hora,
Exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando
A impressão de que aquilo já estava registrado,
De que é um fato do passado.
O evento é mais freqüente em pessoas com epilepsia
No lobo temporal e isso, provavelmente, está
Relacionado com' disparo 'anormal do hipocampo, um dos
Centros cerebrais da memória', explica o psiquiatra
Roberto Sassi.
Mas isso não implica que pessoas que tenham 'déjá vu'
Sofram de epilepsia.







Por que a gente Boceja?
'É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono',
afirma o coordenador do departamento de distúrbio do
sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva.
Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervo
trigêmeo (um dos nervos da face) são ativados,
estimulando o cérebro.
O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete.
'O único mistério é o fator' epidêmico 'do bocejo
ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem
outras bocejando', diz Ademir.







Por que os Pêlos ficam Arrepiados?
'O frio e as fortes emoções são os principais
estímulos causadores da contração do músculo eretor
dos pêlos', afirma a neurologista Cláudia Garavelli.
A origem pode estar na teoria darwinista e sua
explicação é que o arrepio é uma forma de defesa.
No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar
quente, aquecendo o corpo.
No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se
assim um eventual agressor, como fazem os gatos.







Por que a Pele da Mão Enruga quando ficamos na Água?
'Porque a camada externa da pele do dedo é composta por
uma proteína - a queratina - que pode absorver
'água como uma esponja', explica o clínico geral
Luís Fernando.
A camada externa da pele da ponta dos dedos é 'fixa'.
Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.







O que causa o Espirro?
'É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo
liberar bactérias e vírus alojados nas vias
respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o'.
Explica o neumologista Clystenes Odyr Silva.
Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o
nariz para evitar fazer barulho.
A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao
tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal
do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano
rompido.







É verdade que Orelhas e Nariz Crescem quando Envelhecemos?
Não. O problema é que o tecido de sustentação da pele
perde elasticidade.
'A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuada
devido à perda da elastina, proteína responsável pela
elasticidade da pele', afirma o geriatra Clineu Almada.
'Assim, tecido 'cai', dando a impressão de que o órgão
cresceu'.







Desconheço a autoria





06 abril 2012

A penicilina G é um antibiótico natural derivado de um fungo, o bolor do pão Penicillium chrysogenum (ou P. notatum). Ela foi descoberta em 15 de setembro de 1928, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming e está disponível como fármaco desde 1941, sendo o primeiro antibiótico a ser utilizado com sucesso.
O nome penicilina é usado também para outros antibióticos relacionados.
  
História

Alexander Fleming, o descobridor da penicilina.
A penicilina foi descoberta em 1928 por Alexander Fleming quando saiu de férias e esqueceu algumas placas com culturas de microrganismos em seu laboratório no Hospital St. Mary em Londres. Quando voltou, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor, e em volta das colônias deste não havia mais bactérias. Então Fleming e seu colega, Dr. Pryce, descobriram um fungo do gênero Penicillium, e demonstraram que o fungo produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina. Esta foi obtida em forma purificada por Howard Florey, Ernst Chain e Norman Heatley, da Universidade de Oxford, muitos anos depois, em 1940. Eles comprovaram as suas qualidades antibióticas em ratos infectados, assim como a sua não-toxicidade. Em 1941, os seus efeitos foram demonstrados em humanos. O primeiro homem a ser tratado com penicilina foi um agente da polícia que sofria de septicémia com abcessos disseminados, uma condição geralmente fatal na época. Ele melhorou bastante após a administração do fármaco, mas veio a falecer quando as reservas iniciais de penicilina se esgotaram. Em 1945, Fleming, Florey e Chain receberam o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina por este trabalho. A penicilina salvou milhares de vidas de soldados dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante muito tempo, o capítulo que a penicilina abriu na história da Medicina parecia prometer o fim das doenças infecciosas de origem bacteriana como causa de mortalidade humana.A penicilina ajudou muito a sociedade daquela época e hoje também.
Tem-se dito que muitas descobertas científicas são feitas ao acaso. O acaso, já dizia Pasteur, só favorece aos espíritos preparados e não prescinde da observação. A descoberta da penicilina constitui um exemplo típico. Alexander Fleming, bacteriologista do St. Mary's Hospital, de Londres, vinha já há algum tempo pesquisando substâncias capazes de matar ou impedir o crescimento de bactérias nas feridas infectadas. Essa preocupação se justificava pela experiência adquirida na Primeira Grande Guerra (1914-1918), na qual muitos combatentes morreram em conseqüência da infecção em ferimentos profundos. Em 1922 Fleming descobrira uma substância antibacteriana na lágrima e na saliva, a qual dera o nome de lisozima. Em 1928 Fleming desenvolvia pesquisas sobre estafilococos, quando descobriu a penicilina. A descoberta da penicilina deu-se em condições peculiaríssimas, graças a uma seqüência de acontecimentos imprevistos e surpreendentes. No mês de agosto daquele ano Fleming tirou férias e, por esquecimento, deixou algumas placas com culturas de estafilococos sobre a mesa, em lugar de guardá-las na geladeira ou inutilizá-las, como seria natural. Quando retornou ao trabalho, em setembro, observou que algumas das placas estavam contaminadas com mofo, fato que é relativamente freqüente. Colocou-as então, em uma bandeja para limpeza e esterilização com lisol. Neste exato momento entrou no laboratório um seu colega, Dr. Pryce, e lhe perguntou como iam suas pesquisas. Fleming apanhou novamente as placas para explicar alguns detalhes ao seu colega sobre as culturas de estafilococos que estava realizando, quando notou que havia, em uma das placas, um halo transparente em torno do mofo contaminante, o que parecia indicar que aquele fungo produzia uma substância bactericida. O assunto foi discutido entre ambos e Fleming decidiu fazer algumas culturas do fungo para estudo posterior.
O fungo foi identificado como pertencente ao gênero Penicilium, donde deriva o nome de penicilina dado à substância por ele produzida. Fleming passou a empregá-la em seu laboratório para selecionar determinadas bactérias, eliminando das culturas as espécies sensíveis à sua ação.
A descoberta de Fleming não despertou inicialmente maior interesse e não houve a preocupação em utilizá-la para fins terapêuticos em casos de infecção humana até a eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939. Em 1940, Sir Howard Florey e Ernst Chain, de Oxford, retomaram as pesquisas de Fleming e conseguiram produzir penicilina com fins terapêuticos em escala industrial, inaugurando uma nova era para a medicina - a era dos antibióticos. Alguns anos mais tarde, Ronald Hare, colega de trabalho de Fleming, tentou, sem êxito, "redescobrir" a penicilina em condições semelhantes às que envolveram a descoberta de Fleming. Após um grande número de experiências verificou que a descoberta da penicilina só se tornou possível graças a uma série inacreditável de coincidências, quais sejam: O fungo que contaminou a placa, como se demonstrou posteriormente, é um dos três melhores produtores de penicilina dentre todas as espécies do gênero Penicilium; O fungo contaminante teria vindo pela escada do andar inferior, onde se realizavam pesquisas sobre fungos; O crescimento do fungo e dos estafilococos se fez lentamente, condição necessária para se evidenciar a lise bacteriana; No mês de agosto daquele ano, em pleno verão, sobreveio uma inesperada onda de frio em Londres, que proporcionou a temperatura ideal ao crescimento lento da cultura; A providencial entrada do Dr. Pryce no Laboratório permitiu que Fleming reexaminasse as placas contaminadas e observasse o halo transparente em torno do fungo, antes de sua inutilização. Apesar de todas essas felizes coincidências, se Fleming não tivesse a mente preparada não teria valorizado o halo transparente em torno do fungo e descoberto a penicilina.

 Estrutura química


Estrutura geral das penicilinas.
As penicilinas contêm um anel activo, o anel beta-lactâmico, que partilham com as cefalosporinas. As penicilinas contém um núcleo comum a todas elas e uma região que varia conforme o subtipo. Todas penicilinas têm a mesma estrutura básica: ácido 6 aminopenicilanico, um anel tiazolidina unido a um anel beta lactamico que leva um grupo amino livre

Mecanismo de ação

Todos os antibióticos beta-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas) interferem na síntese de parede celular bacteriana, através de sua ligação com as enzimas PLP. A penicilina acopla num receptor presente na membrana interna bacteriana (PBP) e interfere com a transpeptidação que ancora o peptidoglicano estrutural de forma rígida em volta da bactéria. Como o interior desta é hiperosmótico, sem uma parede rígida há afluxo de água do exterior e a bactéria lisa (explode).
O principal mecanismo de resistência de bactérias à penicilina baseia-se na produção de Beta-lactamases, enzimas que degradam a penicilina impedindo sua ação. Outro mecanismo de ação da penicilina é a inativação do inibidor das enzimas autolíticas na parede celular. Isto dá, como resultado, a lise celular.

Usos terapêuticos

 Há dois tipos principais de penicilina:

  1. A Penicilina G ou benzilpenicilina, foi a primeiramente descoberta é geralmente injectavel (intra-venosa ou intra-muscular) ainda que existam formas bucais para tratamento dental. Ela é mal absorvida a partir do intestino por isso a via oral não é utilizada.
  2. A Penicilina V ou fenoximetilpenicilina é geralmente administrada por via oral e é absorvida para o sangue ao nível intestinal.
As penicilinas são eliminadas por secreção tubular nos rins.
É a primeira escolha para infecções bactérianas causadas por organismos Gram-positivos e outros que não sejam suspeitos de resistência.
É geralmente eficaz contra espécies Gram+ ou de Streptococcus, Clostridium, Neisseria, e anaérobios excluindo Bacteroides. Usa-se em casos de meningite bacteriana, bacterémia, endocardite, infecções do tracto respiratório (pneumonia), faringite, escarlatina, sífilis, gonorreia, otite média e infecções da pele causadas pelos organismos referidos.
A Penicilina já não é a primeira escolha em infecções por Staphylococcus devido a resistência disseminada nesse genero

Efeitos indesejados

A penicilina não tem efeitos secundários significativos, mas pode raramente causar reações alérgicas e até choque anafilático nos indivíduos susceptíveis.
Sintomas iniciais nesses casos podem incluir eritemas cutâneos disseminados, febre e edema da laringe, com risco de asfixia. A sua introdução por injeção no organismo também é conhecida por ser dolorosa.
Além disso uso prolongado ou em altas doses pode causar deplecção da flora normal no intestino e suprainfecção com espécie patogénica.

Fármacos derivados

Existem muitos antibióticos derivados por métodos químicos industriais da penicilina, constituindo as penicilinas semi-sintéticas:Amoxicilina, Ampicilina e Pivampicilina têm maior espectro de acção, e são eficazes contra mais tipos de organismos.Flucloxacilina é mais resistente à beta-lactamase (uma penicilinase).Carbenacilina, Aziocilina, Ticarcilina são eficazes contra espécies de Pseudomonas, especialmente a P.aeruginosa, que são importantes patogénios do meio hospitala
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23 março 2012

TRANSPLANTES


O que é um transplante?

Saiba o que acontece antes, durante e depois de um transplante.

Um transplante (ou transplantação) é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de uma pessoa (o dador) para outra (o receptor) ou de uma parte do corpo para outra (por exemplo, os enxertos de pele) com a finalidade de restabelecer uma função perdida.
O transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas afectadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis.

O transplante de outros órgãos pressupõe geralmente encontrar um dador compatível, bem como aceitar os riscos que implica submeter-se a uma grande cirurgia, utilizar poderosos fármacos imunossupressores, enfrentar uma possível rejeição do órgão transplantado e ultrapassar complicações graves ou inclusive a morte. De qualquer modo, nos casos de pessoas cujos órgãos vitais (como o coração, os pulmões, o fígado ou a medula óssea) deixaram de funcionar correctamente e é impossível que recuperem o seu funcionamento normal, o transplante de um órgão são pode oferecer-lhes a única possibilidade de sobrevivência.
De onde provêm os órgãos doados?
Os tecidos ou órgãos doados podem provir de uma pessoa viva ou então de alguém que acabou de morrer. É preferível contar com tecidos e órgãos de um dador vivo, porque as possibilidades de que sejam transplantados com sucesso são maiores. No entanto, órgãos como o coração, os pulmões e os componentes do olho (a córnea e o cristalino) só podem provir de alguém que tenha morrido recentemente, em regra devido mais a um acidente do que a uma doença.

Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.
Como se inicia o processo de transplante?
O processo normal para um transplante é iniciado por um médico que em consulta com o doente lhe indica o diagnóstico e a terapia mais adequada que neste caso poderá passar por um transplante.

O doente terá sempre o direito de escolha entre fazer ou não fazer um transplante depois de devidamente informado pelo médico.
Quem paga o transplante?
Os custos deste processo são assegurados pelo sistema de saúde ao qual a pessoa pertence.

Uma vez demonstrada a vontade de realizar o transplante, o médico inscreve o doente numa lista de espera, depois de reunir informações de compatibilidade através de análises de sangue e de tecidos. As informações do candidato a transplante ficam guardadas devendo este aguardar pela disponibilidade de um dador compatível.
Qual é o período de espera?
O período de espera é variável e geralmente um pouco demorado tendo em conta a pouca disponibilidade de órgãos para transplante. Quando um órgão fica disponível, o doente é contactado para que num espaço de tempo muito reduzido a intervenção se realize. Os órgãos regra geral não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano pelo que se um doente não estiver contactável perde a vez para outro.
O que acontece depois do transplante?
Depois do transplante efectuam-se consultas de acompanhamento periódicas.

Muito embora a compatibilidade entre dador e receptor seja testada antes de um transplante, a prescrição de medicamentos imunossupressores é obrigatória de forma permanente, excepto nos transplantes de medula óssea.

Em casos de rejeição, poderá ser oferecido ao doente um novo transplante.

Para saber mais, consulte:

Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação - www.asst.min-saude.pt
Data de publicação 12.10.2005

21 março 2012

Síndrome de Down e Autismo

São duas doenças completamente diferentes, é como perguntar a diferença entre câncer e pneumonia.

Autismo (às vezes chamado de "autismo clássico") é a doença mais comum entre o grupo de transtornos de desenvolvimento, conhecidas como transtornos do espectro autista. O autismo é caracterizado pela interação social prejudicada, problemas com verbais e não verbais, atividades severamente limitadas e interesses, incomuns e repetitivo. ASDs Outros incluem a síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra especificação ou atípica. Especialistas estimam que 5:57 de cada mil crianças sofrem de autismo. Os machos são quatro vezes mais chances de obter as mulheres. As crianças autistas têm dificuldade em interagir socialmente, têm problemas de comunicação verbais e não verbais e comportamentos repetitivos e interesses restritos, ou obsessivos.

A síndrome de Down, pelo contrário, é uma doença genética que pode ser detectada, pois a criança é apenas um feto de 20 semanas. A síndrome de Down é uma malformação congênita causada por uma alteração do cromossomo 21 (trissomia 21) que é acompanhado por moderada a grave retardo mental. Foi nomeado após John Langdon Haydon Down, que primeiro descreveu essa condição em 1866, mas nunca soube que as causas que a produziram. Pessoas com síndrome de Down têm baixa estatura, cabeça redonda, testa alta, achatado, e língua e os lábios secos e rachados, mas tudo isso pode variar de um para os outros casos. Epicanto presente, dobra de pele no canto interno dos olhos. As palmas das mãos mostram um vinco transversal único, e as solas têm uma dobra do calcanhar para o espaço web primeiro (entre os dois primeiros dedos). Em muitos casos, com doença cardíaca congênita e tendem a desenvolver leucemia. O quociente de inteligência (QI) varia de 20 a 60 (inteligência média atinge o valor 100), mas com procedimentos específicos e educação precoce pode atingir valores mais elevados.

Fonte (s): Clicar no Link em baixo


10 março 2012

 História do Conto do Vigário 

Vivia há já não poucos anos, algures, num concelho do Ribatejo, um pequeno lavrador, e negociante de gado, chamado Manuel Peres Vigário.
Da sua qualidade, como diriam os psicólogos práticos, falará o bastante a circunstância que dá princípio a esta narrativa. Chegou uma vez ao pé dele certo fabricante ilegal de notas falsas, e disse-lhe: «Sr. Vigário, tenho aqui umas notazinhas de cem mil réis que me falta passar. O senhor quer? Largo-lhas por vinte mil réis cada uma.» «Deixa ver», disse o Vigário; e depois, reparando logo que eram imperfeitíssimas, rejeitou-as: «Para que quero eu isso?», disse; «isso nem a cegos se passa.» O outro, porém, insistiu; Vigário cedeu um pouco regateando; por fim fez-se negócio de vinte notas, a dez mil réis cada uma.
Sucedeu que dali a dias tinha o Vigário que pagar a uns irmãos negociantes de gado como ele a diferença de uma conta, no valor certo de um conto de réis. No primeiro dia da feira, em a qual se deveria efectuar o pagamento, estavam os dois irmãos jantando numa taberna escura da localidade, quando surgiu pela porta, cambaleando de bêbado, o Manuel Peres Vigário. Sentou-se à mesa deles, e pediu vinho. Daí a um tempo, depois de vária conversa, pouco inteligível da sua parte, lembrou que tinha que pagar-lhes. E, puxando da carteira, perguntou se, se importavam de receber tudo em notas de cinquenta mil réis. Eles disseram que não, e, como a carteira nesse momento se entreabrisse, o mais vigilante dos dois chamou, com um olhar rápido, a atenção do irmão para as notas, que se via que eram de cem. Houve então a troca de outro olhar.
O Manuel Peres, com lentidão, contou tremulamente vinte notas, que entregou. Um dos irmãos guardou-as logo, tendo-as visto contar, nem se perdeu em olhar mais para elas. O vigário continuou a conversa, e, várias vezes, pediu e bebeu mais vinho. Depois, por natural efeito da bebedeira progressiva, disse que queria ter um recibo. Não era uso, mas nenhum dos irmãos fez questão. Ditava ele o recibo, disse, pois queria as coisas todas certas. E ditou o recibo – um recibo de bêbedo, redundante e absurdo: de como em tal dia, a tais horas, na taberna de fulano, e
«estando nós a jantar (e por ali fora com toda a prolixidade frouxa do bêbedo...), tinham eles recebido de Manuel Peres Vigário, do lugar de qualquer coisa, em pagamento de não sei quê, a quantia de um conto de réis em notas de cinquenta mil réis. O recibo foi datado, foi selado, foi assinado. O Vigário meteu-o na carteira, demorou-se mais um pouco, bebeu ainda mais vinho, e daí a um tempo foi-se embora.
Quando, no próprio dia ou no outro, houve ocasião de se trocar a primeira nota, o que ia a recebê-la devolveu-a logo, por escarradamente falsa, e o mesmo fez à segunda e à terceira... E os irmãos, olhando então verdadeiramente para as notas, viram que nem a cegos se poderiam passar.
Queixaram-se à polícia, e foi chamado o Manuel Peres, que, ouvindo atónito o caso, ergueu as mãos ao céu em graças da bebedeira providencial que o havia colhido no dia do pagamento. Sem isso, disse, talvez, embora inocente, estivesse perdido.
Se não fosse ela, explicou, nem pediria recibo, nem com certeza o pediria como aquele que tinha, e apresentou, assinado pelos dois irmãos, e que provava bem que tinha feito o pagamento em notas de cinquenta mil réis. «E se eu tivesse pago em notas de cem», rematou o Vigário «nem eu estava tão bêbedo que pagasse vinte, como estes senhores dizem que têm, nem muito menos eles, que são homens honrados, mas receberiam.» E, como era de justiça foi mandado em paz.
O caso, porém, não pôde ficar secreto; pouco a pouco se espalhou. E a história do «conto de réis do Manuel Vigário» passou, abreviada, para a imortalidade quotidiana, esquecida já da sua origem.
Os imperfeitíssimos imitadores, pessoais como políticos, do mestre ribatejano nunca chegaram, que eu saiba, a qualquer simulacro digno do estratagema exemplar. Por isso é com ternura que relembro o feito deste grande português, e me figuro, em devaneio, que, se há um céu para os hábeis, como constou que o havia para os bons, ali lhe não deve ter faltado o acolhimento dos próprios grandes mestres da Realidade – nem um leve brilho de olhos de Macchiavelli ou Guicciardini, nem um sorriso momentâneo de George Savile, Marquês de Halifax.
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Contado por Fernando Pessoa.
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(publicado pela primeira vez no diário Sol, Lisboa, ano I, nº 1, de 30/10/1926, com o título de «Um Grande Português». Foi publicado depois no Notícias Ilustrado, 2ª série, Lisboa, 18/08/1929, com o título de «A Origem do Conto do Vigário».

21 fevereiro 2012

Anestesias - Peridunal e Raquidiana

Tipos de anestesia: peridural e raquidiana
Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? O que é a anestesia combinada? A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada? Quais as vantagens da peridural? Quais as desvantagens da peridural? Dicas Quando a raquidiana é usada no parto normal? Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? Quais as vantagens da ráqui? Quais as desvantagens da ráqui? É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Existe parto com anestesia geral? Os tipos de anestesia mais comuns para parto são a peridural e a raquidiana, em que a mãe só fica insensível à dor do peito para baixo, e permanece perfeitamente consciente durante todo o processo -- seja cesariana ou parto vaginal. O anestesista (ou anestesiologista, no nome mais técnico) é o responsável por essa medicação, e também pelos remédios para aliviar a dor no pós-parto. Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Tanto na peridural quanto na raquidiana, a anestesia é aplicada entre as vértebras nas costas. Os anestesiologistas aplicam um anestésico local antes de dar a picada da anestesia em si. Portanto, você vai sentir a picadinha da anestesia local e depois uma pressão, não dor propriamente dita. Talvez o mais chato seja se manter na posição correta (ou deitada de lado ou sentada, com as costas curvadas), apesar do barrigão. Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e é dada de uma vez só, com duração limitada. Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário. Via de regra, a raquidiana (ou ráqui) é usada nas cesarianas e às vezes nos partos vaginais, e a peridural, nos partos normais. O que é a anestesia combinada? Dependendo da situação, do estágio do trabalho de parto e do nível de dor, o anestesiologista pode preferir administrar, ao mesmo tempo, a peridural e uma dose pequena da raquidiana. A ráqui ajuda a anestesia a "pegar" rápido, aliviando a dor instantaneamente, e a peridural garante a durabilidade do efeito. É o chamado "duplo bloqueio". A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Talvez você já tenha ouvido alguém falar que tomou a anestesia e o trabalho de parto "parou". O fato é que hoje o volume de anestésico que se usa na peridural é muito menor que o usado há dez anos, e, desde que ela seja bem administrada, a anestesia pode até ajudar no processo de dilatação, pois a mãe fica mais relaxada. Na hora de fazer força, porém, a mulher precisa se orientar pelas indicações do médico, para saber quando a contração está chegando e qual é o momento certo de empurrar o bebê para baixo. Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada?

Teoricamente, você pode receber esse tipo de anestesia em qualquer estágio do trabalho de parto, até mesmo quando você estiver fazendo força para o bebê sair, embora, nessa altura, provavelmente o anestesiologista opte por uma raquidiana, que tem ação mais rápida. O que vai determinar o momento de tomar a anestesia é a sua tolerância à dor (e a disponibilidade do anestesiologista, nem sempre de plantão em todos os hospitais públicos, por exemplo). Portanto não hesite em pedir a medicação se não estiver suportando a dor. É importante saber, no entanto, que à medida que o trabalho de parto avança e a dor aumenta, vai ficando mais difícil para a mulher conseguir permanecer na posição absolutamente parada, necessária para a segurança da aplicação do anestésico nas costas. Quais as vantagens da peridural? • Mais de 90 por cento das mulheres param totalmente de sentir dor • Você fica completamente consciente • Ela ajuda a controlar a hipertensão arterial Quais as desvantagens da peridural? • Você poderá ficar anestesiada mais para baixo de um só lado, ou uma pequena parte da barriga poderá nem ficar adormecida (para evitar isso, os anestesiologistas às vezes optam pela anestesia "combinada", que junta raquidiana e peridural). • Pode provocar tremedeira e febre. • Às vezes causa sensação de falta de controle, já que o médico terá que dizer o momento de fazer força. • Há uma pequena elevação na probabilidade de ser necessário o auxílio de instrumentos como fórceps ou ventosa. • Existem os riscos normais de uma anestesia (como acidentes, problemas no pós-parto), mas eles são bem raros. • Algumas mulheres sentem dificuldade de fazer xixi depois da anestesia. Dicas • Fique completamente imóvel enquanto o anestesista injeta o líquido. Você estará deitada de lado ou sentada na cama, com uma "corcunda", como se estivesse bem cansada. Sentada com pernas de índio, caprichando na "corcunda", você aumentará o espaço entre as vértebras e facilitará o trabalho do anestesista. • Concentre-se na sua respiração -- respire fundo pelo nariz e expire devagar pela boca, e mantenha a calma. • Converse com o médico sobre a possibilidade de usar uma dose pequena da anestesia, que lhe permita se movimentar e até caminhar, embora não sinta dor. A liberdade de movimentos pode deixá-la mais calma e ajudar o bebê a se posicionar para nascer. Quando a raquidiana é usada no parto normal? A ráqui é utilizada no parto vaginal quando a mulher já está num estágio mais avançado do trabalho de parto, e precisa que a anestesia comece a fazer efeito rápido. Isso pode acontecer, por exemplo, com uma mulher que já chegou com bastante dilatação ao hospital, ou quando a dilatação acontece muito rápido, surpreendendo a equipe. Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? A ráqui é a anestesia de escolha para cesarianas. Ela usa uma quantidade muito pequena de anestésico e, como o medicamento é aplicado diretamente no líquor, é muito pequena a possibilidade de ele entrar na corrente sanguínea, o que poderia causar uma intoxicação, com consequências mais graves. Quais as vantagens da ráqui? • Ela interrompe a dor imediatamente. • A quantidade de líquido anestésico utilizado é muito menor se comparado à peridural, portanto é um procedimento mais seguro. Quais as desvantagens da ráqui? • Você tem que se manter em uma posição meio desconfortável de cinco a dez minutos, enquanto o procedimento é realizado. • Em caso de parto normal, a falta de sensação da cintura para baixo pode tornar mais difícil para você fazer força, o que, por sua vez, estende o segundo estágio do trabalho de parto e aumenta a chances de um parto com auxílio de fórceps ou ventosa. • Em casos mais raros, a anestesia raquidiana provoca um formigamento nas pernas ou no bumbum que pode levar dias para passar. • Muito raramente, a ráqui provoca dores de cabeça muito fortes depois do parto. Isso era bem mais comum antigamente (talvez você tenha ouvido histórias da sua mãe ou de pessoas mais velhas), mas hoje a técnica de aplicação mudou (por exemplo, a agulha é muito mais fina), o que minimiza o vazamento de líquor. Por precaução, os médicos mantêm a mulher deitada por cerca de seis horas depois da aplicação. No caso de acontecer a dor de cabeça, uma das soluções é dar uma injeção do próprio sangue da mulher no líquor, que fecha o orifício aberto pela agulha. Outra opção é hidratar bastante a mulher com soro. • Em casos bem mais raros, a ráqui afeta a respiração, e em casos extremos pode provocar infecção ou trauma nos nervos. • Você pode ficar com a desagradável sensação de que não está respirando direito, por não sentir o movimento do diafragma. Converse com o anestesiologista, que estará o tempo todo ao seu lado.

  Sua oxigenação estará sendo monitorada, portanto se houver algum problema respiratório os médicos saberão. É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Converse antes com o obstetra para saber como funciona a maternidade ou hospital em que você vai ter o seu bebê. Grande parte dos obstetras trabalha com anestesistas da confiança deles. Se você tem convênio, pergunte para a empresa se ela cobre os honorários do anestesista. Nos hospitais de grande porte também há anestesiologistas de plantão. O importante é que você expresse para seu médico o que deseja fazer quanto à anestesia, com antecedência, para que vocês possam se planejar. Existe parto com anestesia geral? Sim, em casos excepcionais de cesariana. Na anestesia geral, a mulher fica desacordada, e há chance de o anestésico passar para o bebê. Por isso ela só é usada em casos de emergência (como hemorragia ou sofrimento fetal agudo), quando é preciso realizar uma cesariana muito rapidamente. Existem casos raros em que há alguma contraindicação na mãe para o uso da peridural ou da raquidiana (como número de plaquetas baixo demais), e nessas circunstâncias o anestesiologista pode optar com antecedência pela anestesia geral. Tipos de anestesia: peridural e raquidiana Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? O que é a anestesia combinada? A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada? Quais as vantagens da peridural? Quais as desvantagens da peridural? Dicas Quando a raquidiana é usada no parto normal? Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? Quais as vantagens da ráqui? Quais as desvantagens da ráqui? É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Existe parto com anestesia geral? Os tipos de anestesia mais comuns para parto são a peridural e a raquidiana, em que a mãe só fica insensível à dor do peito para baixo, e permanece perfeitamente consciente durante todo o processo -- seja cesariana ou parto vaginal. O anestesista (ou anestesiologista, no nome mais técnico) é o responsável por essa medicação, e também pelos remédios para aliviar a dor no pós-parto. Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Tanto na peridural quanto na raquidiana, a anestesia é aplicada entre as vértebras nas costas.   Os anestesiologistas aplicam um anestésico local antes de dar a picada da anestesia em si. Portanto, você vai sentir a picadinha da anestesia local e depois uma pressão, não dor propriamente dita. Talvez o mais chato seja se manter na posição correta (ou deitada de lado ou sentada, com as costas curvadas), apesar do barrigão. Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e é dada de uma vez só, com duração limitada. Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário. Via de regra, a raquidiana (ou ráqui) é usada nas cesarianas e às vezes nos partos vaginais, e a peridural, nos partos normais. O que é a anestesia combinada? Dependendo da situação, do estágio do trabalho de parto e do nível de dor, o anestesiologista pode preferir administrar, ao mesmo tempo, a peridural e uma dose pequena da raquidiana. A ráqui ajuda a anestesia a "pegar" rápido, aliviando a dor instantaneamente, e a peridural garante a durabilidade do efeito. É o chamado "duplo bloqueio". A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Talvez você já tenha ouvido alguém falar que tomou a anestesia e o trabalho de parto "parou". O fato é que hoje o volume de anestésico que se usa na peridural é muito menor que o usado há dez anos, e, desde que ela seja bem administrada, a anestesia pode até ajudar no processo de dilatação, pois a mãe fica mais relaxada. Na hora de fazer força, porém, a mulher precisa se orientar pelas indicações do médico, para saber quando a contração está chegando e qual é o momento certo de empurrar o bebê para baixo. Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada? Teoricamente, você pode receber esse tipo de anestesia em qualquer estágio do trabalho de parto, até mesmo quando você estiver fazendo força para o bebê sair, embora, nessa altura, provavelmente o anestesiologista opte por uma raquidiana, que tem ação mais rápida. O que vai determinar o momento de tomar a anestesia é a sua tolerância à dor (e a disponibilidade do anestesiologista, nem sempre de plantão em todos os hospitais públicos, por exemplo). Portanto não hesite em pedir a medicação se não estiver suportando a dor. É importante saber, no entanto, que à medida que o trabalho de parto avança e a dor aumenta, vai ficando mais difícil para a mulher conseguir permanecer na posição absolutamente parada, necessária para a segurança da aplicação do anestésico nas costas. Quais as vantagens da peridural? • Mais de 90 por cento das mulheres param totalmente de sentir dor • Você fica completamente consciente • Ela ajuda a controlar a hipertensão arterial Quais as desvantagens da peridural? • Você poderá ficar anestesiada mais para baixo de um só lado, ou uma pequena parte da barriga poderá nem ficar adormecida (para evitar isso, os anestesiologistas às vezes optam pela anestesia "combinada", que junta raquidiana e peridural). • Pode provocar tremedeira e febre. • Às vezes causa sensação de falta de controle, já que o médico terá que dizer o momento de fazer força. • Há uma pequena elevação na probabilidade de ser necessário o auxílio de instrumentos como fórceps ou ventosa. • Existem os riscos normais de uma anestesia (como acidentes, problemas no pós-parto), mas eles são bem raros. • Algumas mulheres sentem dificuldade de fazer xixi depois da anestesia. Dicas • Fique completamente imóvel enquanto o anestesista injeta o líquido.

Você estará deitada de lado ou sentada na cama, com uma "corcunda", como se estivesse bem cansada. Sentada com pernas de índio, caprichando na "corcunda", você aumentará o espaço entre as vértebras e facilitará o trabalho do anestesista. • Concentre-se na sua respiração -- respire fundo pelo nariz e expire devagar pela boca, e mantenha a calma. • Converse com o médico sobre a possibilidade de usar uma dose pequena da anestesia, que lhe permita se movimentar e até caminhar, embora não sinta dor. A liberdade de movimentos pode deixá-la mais calma e ajudar o bebê a se posicionar para nascer. Quando a raquidiana é usada no parto normal? A ráqui é utilizada no parto vaginal quando a mulher já está num estágio mais avançado do trabalho de parto, e precisa que a anestesia comece a fazer efeito rápido. Isso pode acontecer, por exemplo, com uma mulher que já chegou com bastante dilatação ao hospital, ou quando a dilatação acontece muito rápido, surpreendendo a equipe. Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? A ráqui é a anestesia de escolha para cesarianas. Ela usa uma quantidade muito pequena de anestésico e, como o medicamento é aplicado diretamente no líquor, é muito pequena a possibilidade de ele entrar na corrente sanguínea, o que poderia causar uma intoxicação, com consequências mais graves. Quais as vantagens da ráqui? • Ela interrompe a dor imediatamente. • A quantidade de líquido anestésico utilizado é muito menor se comparado à peridural, portanto é um procedimento mais seguro. Quais as desvantagens da ráqui?

• Você tem que se manter em uma posição meio desconfortável de cinco a dez minutos, enquanto o procedimento é realizado. • Em caso de parto normal, a falta de sensação da cintura para baixo pode tornar mais difícil para você fazer força, o que, por sua vez, estende o segundo estágio do trabalho de parto e aumenta a chances de um parto com auxílio de fórceps ou ventosa. • Em casos mais raros, a anestesia raquidiana provoca um formigamento nas pernas ou no bumbum que pode levar dias para passar. • Muito raramente, a ráqui provoca dores de cabeça muito fortes depois do parto. Isso era bem mais comum antigamente (talvez você tenha ouvido histórias da sua mãe ou de pessoas mais velhas), mas hoje a técnica de aplicação mudou (por exemplo, a agulha é muito mais fina), o que minimiza o vazamento de líquor. Por precaução, os médicos mantêm a mulher deitada por cerca de seis horas depois da aplicação. No caso de acontecer a dor de cabeça, uma das soluções é dar uma injeção do próprio sangue da mulher no líquor, que fecha o orifício aberto pela agulha. Outra opção é hidratar bastante a mulher com soro. • Em casos bem mais raros, a ráqui afeta a respiração, e em casos extremos pode provocar infecção ou trauma nos nervos. • Você pode ficar com a desagradável sensação de que não está respirando direito, por não sentir o movimento do diafragma. Converse com o anestesiologista, que estará o tempo todo ao seu lado. Sua oxigenação estará sendo monitorada, portanto se houver algum problema respiratório os médicos saberão.
É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Converse antes com o obstetra para saber como funciona a maternidade ou hospital em que você vai ter o seu bebê. Grande parte dos obstetras trabalha com anestesistas da confiança deles. Se você tem convênio, pergunte para a empresa se ela cobre os honorários do anestesista. Nos hospitais de grande porte também há anestesiologistas de plantão. O importante é que você expresse para seu médico o que deseja fazer quanto à anestesia, com antecedência, para que vocês possam se planejar. Existe parto com anestesia geral? Sim, em casos excepcionais de cesariana. Na anestesia geral, a mulher fica desacordada, e há chance de o anestésico passar para o bebê. Por isso ela só é usada em casos de emergência (como hemorragia ou sofrimento fetal agudo), quando é preciso realizar uma cesariana muito rapidamente. Existem casos raros em que há alguma contraindicação na mãe para o uso da peridural ou da raquidiana (como número de plaquetas baixo demais), e nessas circunstâncias o anestesiologista pode optar com antecedência pela anestesia geral. valeria

23 janeiro 2012

Artroscopia

Uma técnica semiológica e cirúrgica.

A história das sucessivas tentativas, de olhar através de um tubo iluminado, para dentro de uma cavidade natural, reporta-nos a Viena, a 1806 e a Phillip Bozzini. A esta atitude, que desde essa altura se tem vindo a desenvolver para atingir o interior das várias cavidades naturais e melhor as poder estudar, chamou-se em 1853, e possivelmente com Desormeaux, endoscopia.
Com a extensão inevitável da endoscopia às cavidades articulares, surgiu nova metodologia e bem assim designação mais especifica. Crê-se pois, que o termo artroscopia, terá surgido com o Prof. K. Takagi em 1918 e com o seu artroscópio, ou seja o instrumento que permite a visão do interior de uma articulação. No entanto e desde essa altura, em que surgiu o termo artroscopia e os dias de hoje, em que o mesmo, apenas na sua essência tem idêntico significado, tem decorrido longa história.
Efectivamente e desde K. Takagi, que como se disse, teve a ideia de introduzir um cistoscópio modificado, no interior do joelho, para fazer a sua visualização, tem-se assistido a avanços, que têm sido sempre muito significativos. Dentre eles e voltando de novo a K. Takagi, é importante registar o desenvolvimento do seu primeiro artroscópio de 3,5 mm, que permitiu razoável utilização prática, já que os anteriores demasiado grossos, poucos resultantes lhe forneceram. Estava-se em 1931 e nesse ano, com Takagi também, surgiu a ideia e base fundamental para a técnica, de distender com uma solução salina a cavidade articular, permitindo-lhe observação não só mais fácil, mas também mais fiel. No entanto, já em 1925, H.P. Kreuscher, tinha publicado um artigo em que descrevia o seu artroscópio, seu desenvolvimento e sua utilização. É curioso, que já nessa ocasião, ele considerava a artroscopia do joelho, como a técnica especialmente indicada para a detecção precoce das lesões do menisco.
Em 1934, M.S. Burman, médico em Nova Iorque, publicou um artigo em que se descrevia pela primeira vez e claramente definida, a técnica da artroscopia. A descrição sistemática da inspecção do joelho era apresentada com muita clareza, bem como, as principais complicações possíveis, resultantes da técnica.
Burman propunha ainda, a utilização da solução de Ringer para fazer a distensão articular, solução que apesar de ultrapassada, ainda hoje é usada por alguns cirurgiões. Como indicações de utilização prática, realçava o uso da artroscopia, nas artrites do joelho e avaliação de lesões meniscais.
Depois de 1950 e tal como no inicio, o maior ímpeto e desenvolvimento, surgiu no Japão e precisamente com um seguidor de Tagaki, o Prof. M. Watanabe.
A publicação do seu primeiro atlas de artroscopia, foi um marco importante, bem assim como o aparecimento do seu artroscópio nº 21, em 1960, instrumento que pelas suas características se espalhou pelo mundo e veio a motivar inúmeros cirurgiões, a tal ponto que em 1973, surgiu o primeiro curso de instrução artroscópica. Este teve lugar na Universidade de Pensilvânia e o seu sucesso foi tão significativo, que logo no ano seguinte se realizou o segundo.
Na sessão de encerramento desse segundo curso, formou-se a Associação Internacional de Artroscopia, tendo ficado na sua presidência o Prof. M. Watanabe.
A partir desse momento não só com a A.I.A., mas também com a Academia Americana de Ortopedistas, iniciou-se uma série infindável de cursos teórico-práticos que atraíram candidatos não só dos EUA mas também de toda a Europa.
Assim chegou-se a 1978 e com O’Connor surgiram os primeiros cursos de cirúrgica artroscópica, que pela sua inovação renovaram o entusiasmo geral, já que apesar de vir a ser praticada há algum tempo, nomeadamente por Robert Metcalf, Lanny Johnson e J. Dandy, era desconhecida na sua quase totalidade, bem como o seu próprio armamentário ( instrumental cirúrgico miniaturizado ).
Com estes cursos, estava definitivamente implantada a artroscopia, como técnica de diagnóstico e cirúrgica, fundamentalmente.
Desde então e com Robert Metcalf, L. Johnson, James Guhl, Dinesh Patel, Kenneth Dehaven, Robert Stone, Jan Gillquist, F. Santos Silva e outros, a cirurgia artroscópica tem-se desenvolvido tão consistentemente, quer nas suas utilizações cirúrgicas, quer no aperfeiçoamento do seu instrumental, que cremos ser razoável afirmar, não ser possível a qualquer clínica ortopédica, deixar de a incluir na sua rotina diária de trabalho.

Fundamentalmente e apesar de pequenas variações existentes de marca para marca, o artroscópio é um simples cilindro, com uma lente de ampliação em cada extremidade. A lente colocada na extremidade articular é a objectiva e a da extremidade contrária, é a ocular. Estas duas lentes, entre si, são separadas uma da outra, por séries de lentes, que estão preparadas de forma a transmitir a imagem vinda da articulação para o olho.
Todo este sistema de lentes por sua vez e que ocupa a totalidade da extensão do artroscópio, é rodeado por finas fibras ópticas, meio de transmissão da luz, proveniente da uma fonte luminosa e fundamentalmente para a visualização do interior da articulação.
A sua ocular, está estruturada e preparada para permitir a adaptação, a sistemas de registo de imagem. Os mais utilizados, são o vídeo e a fotografia. Aquele apresenta hoje pequeníssimas câmaras digitais, que fazem prever em futuro próximo a solidarização definitiva dos dois instrumentos.
Os artroscópios, mais frequentemente utilizados, têm diâmetros de 4mm ou 5 mm, comprimento de 140 mm e ângulos de inclinação das suas objectivas de 25 a 30 graus.
A sua designação, faz-se pela indicação do seu diâmetro e ângulo de inclinação da sua objectiva. ( v.g. 5 mm - 30º ).
 
Como já se deixou implícito no exposto anteriormente, o interesse da artroscopia, está na possibilidade de observação do interior de uma articulação.
Assim e para o conseguirmos, temos necessidade de sujeitar em primeiro lugar, a cavidade articular a uma distensão máxima, com uma solução salina, de modo a que os vários espaços virtuais se transformem em reais e estes por sua vez se dissociem daqueles. Com a cavidade articular assim preparada, é necessário promover à iluminação do seu interior, par que, qual gruta subaquática, possamos visualizar as suas paredes.
Para esta atitude o artroscópio é fundamental, pois que é através dele que fazemos não só a introdução de toda a luz necessária à iluminação, mas também é através do seu sistema de lentes, que conseguimos fazer a recolha das imagens do interior articular.
Potencialmente, toda a articulação com sinovial é passível de abordagem artroscópica, mas na verdade e na prática, apenas o ombro, o cotovelo, o joelho e a tibio-társica, são as articulações mais visitadas. Mesmo destas, o joelho, pela sua grandeza e morfologia, é a mais privilegiada, levando por isso a associar de imediato a artroscopia, ao joelho, o que não é de todo verdade.

As indicações para a prática da cirurgia artroscópica, estão hoje bem estabelecidas e são por isso bem conhecidas de todo o cirurgião ortopédico com adequada prática da técnica. De qualquer modo é importante salientar que a artroscopia, apesar de fornecer importante contributo para o diagnóstico, não dispensa nunca a mais aturada avaliação clínica.
No seu âmbito, em ambiente de “ Cirurgia de Dia “, estão incluídas a maior parte das articulações com sinovial já referidas, no entanto como a mais experimentada e vulgarizada é o joelho, é preferível nesta apresentação, apenas dela se tratar.
Assim e no joelho, podemos usufruir da artroscopia sob dois aspectos. O diagnóstico e o terapêutico, ou melhor dizendo, o cirúrgico.
Quanto ao diagnóstico, a sua utilização apresenta-se-nos quase que como obrigatória nas situações de rotura de menisco, de rotura do cruzado anterior e do cruzado posterior, de fractura condral e osteocondral, de corpos livres intra-articulares, de osteocondrite dissecante, de doença da cartilagem ( condromalácea ), de quisto do menisco, de osteocondromatose, de artrite reumatóide, de sinovite vilonodular pigmentada, de hemangioma e na generalidade das situações indefinidas, que englobam o chamado joelho doloroso crónico, completando definitivamente toda a informação clinica e imagiológica. Com a artroscopia há a possibilidade de fazer, em tempo mínimo, o estabelecimento de um diagnóstico preciso e final.
No aspecto terapêutico, possivelmente o mais aliciante para o cirurgião pelos resultados que proporciona, a cirurgia artroscópica, auxiliada por desenvolvido instrumental cirúrgico miniaturizado, permite realizar de modo que podemos dizer exemplar, procedimentos com a meniscectomia total ou parcial, a sutura meniscal, a reconstituição do ligamento cruzado anterior, a reconstituição do ligamento cruzado posterior, a sinovectomia total ou parcial,  o tratamento da osteocondrite dissecante, o tratamento da fractura articular do planalto tibial, a exérese de corpos livres intra-articulares, a libertação do retináculo externo da rótula, a condroplastia da cartilagem doente, o transplante autólogo de cartilagem, a lavagem intra-articular com montagem de circuitos de drenagem, etc.
Importa reforçar que a artroscopia na sua generalidade, pela rapidez de diagnóstico, praticamente sem riscos para o doente, tem um valor inegável, ultrapassando em tudo o que até ao momento temos à disposição. Por outro lado, com as práticas cirúrgicas que possibilita, permite-nos resolver problemas de um dia para o outro, com muito menor agressão para o doente, quer de ordem geral (quase todas as operações no joelho são efectuadas com anestesia local ), quer de ordem local ( incisões de pouco mais de 4 milímetros  ) e colocando-o com um restitutio ad integrum em tempo bastante reduzido.





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