20 janeiro 2014

O MARAVILHOSO Sado e o Alentejo

                         
http://files.linces-ajuda.webnode.com.pt/200000019-7de3c7edda/7583golfinhos%5B1%5D.jpg



O Sado (antigamente chamado Sádão) é um rio português, que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico perto de Setúbal. No seu percurso passa por Alvalade e Alcácer do Sal, sendo a foz em frente a Setúbal. De jusante de Alcácer do Sal até à foz desenvolve-se um largo estuário separado do oceano pela península de Troia.

É dos poucos rios portugueses que corre de sul para norte, tal como o Rio Mira (Odemira, Alentejo), que é de menor dimensão.

No estuário do Sado habita uma população de golfinhos (roaz-corvineiro), que tem resistido à invasão do seu habitat pelo homem (tráfego marítimo para os estaleiros da Mitrena, para o porto de Setúbal e decorrente da pesca e da doca de recreio, além do ferry-boat de ligação entre margens).

O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários factores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente; e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz.

A bacia hidrográfica do rio Sado tem uma área de 7692 km², sendo a bacia hidrográfica de maior área inteiramente portuguesa. O estuário ocupa uma área de aproximadamente 160 km², com uma profundidade média de 8m sendo a máxima de 50m. O escoamento é forçado principalmente pela maré. O caudal médio anual do rio é de 40m³/s com uma forte variabilidade sazonal — indo de valores diários inferiores a 1m³/s no Verão até superiores a 150m³/s no Inverno
Rio Sado em Alcácer do Sal, visto da margem direita.









O Alentejo dourado

era na Escola chamado
O Celeiro da Nação

velhos tempos de miséria

em que tanta gente séria

transformou pedras em pão

 Alentejo meu amigo

de ceifeiras e ganhões

do Sol a Sol do castigo

que dava parcos tostões

 No meu Sado, meu amor

onde o herói pescador

também foi um explorado

parca  a“aviação”

mas enorme coração

no quinhão esperançado

 à chegada da traineira

já a linda conserveira

ouve a fábrica apitar

e tal como a ceifeira

faz uma jornada inteira

sem tempo pra descansar

 a riqueza acumulada

dos que sem produzir nada

viveram de gente séria

Industriais conserveiros

ou agrários garganeiros

chupam dedos à miséria

 comparando as asneiras

sem falar nas roubalheiras

dum Portugal pouco irmão

pescadores sem traineiras

prós ganhões e prás ceifeiras

um Alentejo sem pão

 João Paixão

30 dezembro 2013

Poema



      CANÇÃO GRATA

   Por tudo o que me deste:
- Inquietação, cuidado,(um pouco de ternura?
  É certo, mas tão pouco!)
  Noites de insónia, pelas ruas, como um louco...
- Obrigado, obrigado!

Por aquela tão doce e tão breve ilusão,
(Embora nunca mais, depois que a vi desfeita,
Eu volte a ser quem fui), sem ironia: aceita
A minha gratidão!

Que bem me faz, agora, o mal que me fizeste!
- Mais forte, mais sereno, e livre, e descuidado...
Sem ironia, amor: - Obrigado, obrigado
Por tudo o que me deste!

Carlos Queirós
1907-1949

                                

09 dezembro 2013

          
                     

       RECUSA

Quando mergulho no lago
Que vejo no teu olhar,
Vou suplicando um afago
Que te recusas a dar.


Percebo angústias passadas
Nesse olhar distante e vago,
E agito as águas paradas
Quando mergulho no lago


Procuro em ti a ternura
Que já deixaste secar
E perco-me na lonjura
Que vejo no teu olhar.


De sempre me olhares sem ver,
A mágoa em meu peito trago.
Antes de tudo perder
Vou suplicando um afago.


Meu coração não se cansa
De tanto te mendigar,
A derradeira esperança
Que te recusas a dar.

(Orlando Fernandes in Fronteiras do Sonho)

25 outubro 2013


Youtube ferochhas 
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente ! 
Amar só por amar:Aqui ...além
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca

Steve Hanks

24 setembro 2013

Dinheiro



                                                              Dinheiro
História
Reconstituição de antigo processo para cunhagem de moedas.
Inicialmente, o homem comercializava através de simples troca ou escambo.1 A mercadoria era avaliada na quantidade de tempo ou força de trabalho gasta para produzi-la ou até mesmo pela necessidade que o "comprador" tinha por determinada mercadoria. Com a criação da moeda o valor da mercadoria se tornou independente da força de trabalho. Com o surgimento dos bancos apareceu uma nova atividade financeira em que o próprio dinheiro é uma mercadoria.[carece de fontes]
Origem e evolução do dinheiro

Escambo

A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.2

Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.

As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.

Moeda-mercadoria

Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceites por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar o seu valor. Eram as moedas–mercadorias.

O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte. O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca no nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.

No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.

Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fraccionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

Metal

Quando o homem descobriu o metal, passou a utilizá-lo para fabricar utensílios e armas anteriormente feitos de pedra ou madeira.

Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal foi elegido como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.

Moeda em formato de objeto

Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado. Essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro. É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre.

Moedas antigas

Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia,3 são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada electro.

As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C. No princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras.
Dobra de 8 Escudos.

Ouro, prata e cobre

Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles confecionados. A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confeção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor. Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se mantiveram até ao final do século passado, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, não dependendo do metal nela contido. Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Primeiro bilhete de banco, emitido pelo Banco do Brasil em 1810.

Papel Moeda

Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores num ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem ao papel-moeda.

No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.

Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confeção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

04 agosto 2013

POR QUE OS ALIMENTOS SALGADOS PROVOCAM SEDE?

 

POR QUE OS ALIMENTOS SALGADOS PROVOCAM SEDE?

Quando as proporções de sal no organismo são demasiadamente altas, a parte do cérebro que controla essa atividade envia mensagens do seu ”centro de sede”, provocando a necessidade de beber. É um reflexo que os donos de bar conhecem muito bem; por isso, vendem também amendoim salgado e batata frita.

Na realidade, esse mecanismo é muito importante para informar o cérebro de que não existe água suficiente no corpo, pois, quando os níveis dos fluidos são baixos, os sais solúveis ficam muito mais concentrados, estimulando assim o cérebro a ingerir mais água.

Do mesmo modo que provoca a sede, o cérebro também ajusta a função dos rins através da secreção do hormônio chamado HAD (hormônio antidiurético). Normalmente, uma grande quantidade de água que transporta os detritos é reabsorvida pela corrente sanguínea através dos rins. Se as proporções de água no resto do corpo forem muito baixas, o cérebro exigirá que os rins absorvam mais água do que o normal, fazendo com que a urina se torne mais concentrada.

Quando existe uma quantidade excessiva de sal no organismo, a reação do organismo é livrar-se dele, e para isso ele precisa de água. É por isso que a água do mar não mata a sede. Embora ela contenha água a porcentagem de sal é tão alta que se torna necessário beber mais água para eliminar o sal ingerido da primeira vez.

Desde que se beba água suficiente para compensar as perdas ao eliminar o sal, comer amendoim salgado e coisas semelhantes não causa desidratação; entretanto, beber álcool ao mesmo tempo não resolve o problema.

01 agosto 2013

Nasceste antes de 1986?

Nasceste antes de 1986?
Então lê isto...
Esta merece!!!!
Deliciem-se...
Nascidos antes de 1986.
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos
nos anos 40, 50, 60, 70 e princípios de 80,
não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé
eram pintadas com cores bonitas,
em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas à prova de crianças, ou
fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á
frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar,
mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a
grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que
 esquecemos de montar uns travões.
Depois de acabarmos num silvado, aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos
em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box..
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,
computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos : se os quiséssemos encontrar, íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem
processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos
apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não, íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.
Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a
lidar com tudo.
És um deles?
                 Parabéns!
Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostasse       de ler acerca de nós.Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho...
E talvez ponha um
sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986,
ou depois. Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que
aquele gordo tivesse sido um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano
passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira telenovela).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
SIM ESTÁS A FICAR VELHO (heheheh) ,
Mas tivemos uma infância do caraças !!!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba
António Aleixo

10 julho 2013

O VALOR DE UMA DONA DE CASA

  O VALOR DE UMA DONA DE CASA

Após o trabalho, o homem chegou a casa e encontrou os seus três
 > filhos brincando no quintal, ainda de pijama, sujos de terra e
 > cercados por embalagens vazias de comida do supermercado.
 > A porta do carro da esposa estava aberta.
> A porta da frente da casa também.
 > O cachorro tinha desaparecido, não veio recebê-lo.
 > Enquanto entrava em casa, ia descobrindo mais e mais bagunça.
> A lâmpada da sala fundida, o tapete enrolado e encostado à parede.
 > Na sala de estar: a televisão ligada, aos berros, num desenho
 > animado qualquer, e o chão atulhado de brinquedos e roupas.
 > Na cozinha: o lava-loiça cheio de pratos, a cafeteira do
 > pequeno-almoço na mesa, o frigorífico aberto, a comida do cachorro
 > espalhada pelo chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
 > Sem contar com um montinho de areia junto à porta.
 > Assustado, desviando-se dos brinquedos e das peças de roupa, subiu
> as escadas a correr interrogando-se...
 > Será que a minha mulher está mal?'
 > Será que alguma coisa de grave aconteceu?'
 > A casa de banho escancarada.
 > Encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete
 > líquido por toda a parte e muito papel higiénico na sanita.
> A pasta de dentes tinha ficado aberta e a banheira transbordava de
 > água e espuma.
> Finalmente, ao entrar no quarto, encontrou a mulher, ainda de
 > pijama, a ler uma revista na cama.
 > Olhou para ela completamente confuso e perguntou:
 > Que diabo aconteceu aqui em casa?'
 > Porquê toda essa bagunça?'
 > Ela sorriu e disse:
 > - Todos os dias, quando chegas do trabalho, perguntas-me:
 > - Afinal de contas, o que é que fizeste o dia inteiro em casa?'
> -Bem... Hoje não fiz nada, FOFO' !


O meu nome é MULHER!

 > No princípio era a Eva
 > Criada para a felicidade de Adão
 > Mais tarde fui Maria
 > Dando à luz Aquele
 > Que traria a Salvação
 > Mas isso não basta
 > Para eu encontrar perdão
 > Passei a ser Amélia
 > A mulher de verdade
 > Para a sociedade
> Não tinha a menor vaidade
 > Mas sonhava com a igualdade.
 > Muito tempo depois, decidi:
 > Não dá mais!
 > Quero a minha dignidade.
 > Tenho os meus ideais!
 > Hoje, não sou só esposa ou filha
 > Sou pai, mãe, arrimo de família
 > Sou caminheira, taxista,
 > Piloto de avião, policial feminina,
 >Operária em construção...
 > Ao mundo peço licença
 > Para actuar onde quiser
> Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
>  E meu nome é MULHER!

 > (O Autor é Desconhecido,
 mas um verdadeiro sábio...)

24 junho 2013


 POSSO TER Um cancro

AGORA? O QUE DEVO FAZER?


No dia da entrega dos exames, devo levar alguém
comigo à consulta?
É sempre útil levar consigo alguém que lhe seja próximo:
no caso de receber uma má notícia, essa pessoa mais
facilmente conseguirá manter a presença de espírito,
 poderá lembrar-se de todas as perguntas que quer fazer ao
médico e terá mais facilidade em memorizar as explicações
 e indicações do médico e restantes profissionais de
saúde envolvidos (enfermeiros, farmacêuticos, ...)

1-No dia da entrega dos exames, devo levar alguém
comigo à consulta?
É sempre útil levar consigo alguém que lhe seja próximo:
 no caso de receber uma má notícia, essa pessoa mais
facilmente conseguirá manter a presença de espírito, poderá
 lembrar-se de todas as perguntas que quer fazer ao
médico e terá mais facilidade em memorizar as explicações e
 indicações do médico e restantes profissionais de
saúde envolvidos (enfermeiros, farmacêuticos, ...).

2- O que não posso esquecer de perguntar ao médico,
depois do diagnóstico?
Deve perguntar ao seu médico tudo o que está relacionado
 com a doença – tanto em termos físicos, psicológicos e
sociais, como familiares e laborais (relacionados com o seu trabalho).
Não se esqueça de perguntar quais as alternativas de tratamento
 de que dispõe, bem como as respectivas vantagens e desvantagens.
 Para não se esquecer das respostas, e se não levar alguém consigo
 que possa ajudar, leve um bloco e tome notas

3-Devo perguntar logo ao médico qual o meu
prognóstico?
O médico tem obrigação de explicar o que se passa consigo,
 tendo em conta os seus “limites” individuais e a sua
preparação emocional. Se não se sentir preparado para ouvir
 o pior cenário possível, não pergunte, e espere que o
médico o diga, quando considerar adequado.

4-Devo pedir uma segunda opinião?
Deve: é um direito seu. Não se preocupe em poder melindrar o seu médico.
 Pedir uma segunda opinião irá permite-lhe sentir-se mais seguro,
 em relação ao diagnóstico, ao prognóstico e às alternativas de tratamento, para poder
avaliar os riscos envolvidos e tomar uma decisão consciente. Se as opiniões dos dois médicos forem contraditórias,
confronte-as e peça aos médicos para dialogarem (o que, hoje em dia, é fácil fazer através de e-mail). Se ainda tiver
dúvidas, procure uma terceira opinião. Não fique com dúvidas por esclarecer! Em todo este processo, é crucial ter
confiança no seu médico e estabelecer uma verdadeira parceria... médico-doente!

5-Será o meu médico a pessoa indicada para me tratar, ou
devo recorrer a um especialista?
Coloque essa questão ao seu médico. Em princípio, será o próprio médico a ter a iniciativa de o encaminhar para um colega da especialidade.

6-Devo optar pelo sistema público ou privado?
Para tomar essa decisão, vai ter de ponderar diversos factores, relacionados com a organização e burocracia das diferentes opções, bem como factores clínicos (médicos) e financeiros. Um hospital privado oferece, claramente, mais conforto e, o tempo de espera por uma consulta, é muito menor. Além disso, estão muitas vezes mais bem equipados. Mas, para tal, é preciso ter recursos financeiros próprios ou um seguro de saúde que “cubra” as despesas que poderá vir a ter. Fale com o seu médico sobre as diferentes possibilidades.

Qual a melhor forma de estar informado sobre a
minha doença?
Atenção à Internet! Pode encontrar facilmente muita informação... mas que pode ser informação menos correcta ou
mesmo errada. Opte por sites confiáveis, como este, que é escrito e “alimentado” por médicos credíveis e com grande experiência no diagnóstico e tratamento do cancro. Pode, também, dirigir-se a diferentes associações de doentes, ou ainda a associações de profissionais de saúde que, normalmente, têm muita informação disponível.
http://www.pop.eu.com/

  Gamapatias Monoclonais

As Gamapatias Monoclonais constituem um grupo de
doenças caracterizadas pela proliferação de um só clone
 de Linfócitos B, que produz imunoglobulinas monoclonais
 ou um fragmento da munoglobulina.
.Estas patologias podem constituir situações benignas ou
malignas. Os indivíduos com picos monoclonais de imuno
globulinas ou dos seus fragmentos, mesmo que benignos,
 têm um risco mais elevado de desenvolverem
Mieloma Múltiplo.

  O mieloma múltiplo    

http://www.pop.eu.com/portal/publico-geral/tipos-de-cancro/Mieloma-Multiplo/mieloma-multiplo-1.html 


















Diagnóstico


 O resultado de um único exame não é suficiente para diagnosticar o mieloma múltiplo O diagnóstico é baseado numa combinação de fatores, incluindo descrição dos sintomas pelo paciente, exame físico realizado por um médico e resultados dos exames de sangue e de imagem. O diagnóstico do mieloma múltiplo requer pelo menos uma das opções:
  • Um tumor de células plasmáticas (comprovada por biópsia).
  • Pelo menos 10% das células da medula óssea sejam células plasmáticas.
E pelo menos uma das seguintes condições, com o nível especificado:
  • Proteína M no sangue (3g/dl).
  • Proteína M na urina (1g/dL).
  • Lesões nos ossos devido ao crescimento do tumor, detectados nos exames de imagem.
Mieloma Assintomático ou Mieloma Smoldering

Este termo é usado para o mieloma em estágio inicial, que não está causando nenhum sintoma ou problema. As pessoas com mieloma latente apresentam hemogramas normais, níveis normais de cálcio, função renal normal, sem danos aparente nos ossos ou órgãos.
Clique abaixo nos itens para ver como funcionam os exames: