23 março 2014



SINTOMAS REVELAM O QUE FALTA NO CORPO...

Vejam que interessante...

A partir de certa idade temos, quase todos nós, estes sintomas, provocados pela falta dos alimentos mencionados:

 1.  DIFICULDADE EM PERDER PESO

O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos gordos essenciais e vitamina. ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.

2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um equilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: leite de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro, semente de linhaça e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES O QUE ESTÁ FALTANDO: cromio.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos...

4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.

5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, miso e similares..

6. FALTA DE MEMÓRIA
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.

7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pera, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.

8.. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colagénio.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.

9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.

10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ómega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite

11. DESÂNIMO, APATIA, TRISTEZA, RAIVA, INSATISFAÇÃO, DEPRESSÃO, VONTADE DE MORRER
O QUE ESTÁ FALTANDO:

Dinheiro,pessoal, dinheiro!!!
 

 ONDE OBTER: 
 

  se eu soubesse, não tinha todos estes sintomas...

28 fevereiro 2014

Pressão arterial

Pressão arterial
A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue
 contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema
 circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica,
 sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais
 vasos não colapsados. O seu valor no indivíduo saudável varia continuamente,
 consoante a atividade física, o stress ou a emotividade.

Ciclo cardíaco

Denomina-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento
 cardíaco até o fim do seguinte.

No momento em que o coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração
 do ventrículo esquerdo, encontrando-se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica
 aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível
 das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole,
 a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica.
Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada
 e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue
das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este
período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica.
 No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão
 presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente
maior do que a pressão atmosférica razão pela
 qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo.
         
    
 O esfigmomanómetro
A determinação indireta da pressão arterial só se tornou possível a partir de 1880,
 quando von Basch, na Alemanha, idealizou o primeiro aparelho, que nada mais era
 que uma bolsa de borracha cheia de água e ligada a uma coluna de mercúrio ou a
um manômetro. Comprimindo-se a bolsa de borracha sobre a artéria até ao
 desaparecimento do pulso obtinha-se a pressão sistólica. Em 1896, um médico italiano,
 Riva-Rocci, substituiu a bolsa por um manguito de borracha e a água pelo ar.
A medida da pressão diastólica teve que esperar por mais 9 anos, até que um jovem
médico russo, Nikolai Korotkov descobrisse os sons produzidos durante a descompressão
 da artéria.

Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal,
 mas em termos gerais, diz-se que os valores 120/80 mmHg são valores considerados
 ideais no adulto jovem.
 Contudo, medidas até 140 mmHg para a pressão sistólica, e 90 mmHg para a diastólica,
 podem ser aceitas como normais. O local mais comum de verificação da pressão arterial
 é o braço, usando como ponto de auscultação a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, que possui uma braçadeira insuflável ou manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. Quando se fala em dois valores de pressão arterial (145 por 90 mmHg, por exemplo), estamos falando de 145 no pico da sístole e 90 no final da diástole, portanto pressão sistólica e pressão diastólica.1
                        

Definições
A pressão arterial pode ser medida a vários níveis do sistema circulatório, diminuindo a pressão à medida que o ponto de medida se afasta do coração. Assim, na grande circulação podem ser medidas pressões a todos os níveis mas na prática clínica diária só se usa a pressão máxima e a mínima.
 Pressão Arterial Sistólica: Pressão Arterial máxima do ciclo cardíaco, ocorrendo durante a sístole ventricular.
 Pressão Arterial Diastólica: Pressão Arterial mínima do ciclo cardíaco, equivalendo a pressão no fim da diástole ventricular.
 Pressão Arterial média: Média das pressões instantâneas de todo um ciclo cardíaco. Costuma ser deduzida das pressões diastólica e sistólica, com margens de erro variáveis, conforme a fórmula utilizada. Poder-se-ia pensar que seria realmente a média mas não é: aproxima-se mais da pressão diastólica.
 Pressão Arteriolar: Pressão nas arteríolas do organismo.
 Pressão Pré-capilar. Pressão na arteríola imediatamente antes de se iniciar um capilar.
 Pressão Capilar. pressão média no capilar. Fundamental para as trocas de líquidos
 entre o sangue e o espaço extracelular, conforme a Lei de Starling.
Na pequena circulação existem todos os equivalentes acima, seguidos do termo "Pulmonar", como em "Pressão Arterial Pulm

                     
Doenças relacionadas.  Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo cardíaco está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica.1 Para que os valores sejam fiáveis, a medida deve fazer-se após um período de repouso de 5 a 10 minutos num ambiente calmo. A largura da braçadeira nota 1 deve corresponder a 2/3 do comprimento do braço, com comprimento suficiente para rodear bem todo o braço envolvendo cerca de 80% deste. Uma braçadeira muito estreita origina valores falsamente altos e por sua vez uma larga demais estará na origem de falsos negativos.

A hipertensão arterial é um dos principais factores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, trombolembólico ou hemorrágico, enfarte agudo do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e insuficiência cardíaca.3 Mesmo moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida.1 Segundo a American Heart
Association é a doença crónica que ocasiona o maior número de consultas nos sistemasde saúde, com um importantíssimo impacto económico e social.
 Pressão Pós-capilar ou Venular. Pressão no início das vênulas. A este nível passa a ser pressão venosa e não arterial.
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22 fevereiro 2014

Petéquia

 Petéquias: o que são, possíveis causas e tratamento

 

Petéquia

Uma petéquia é um pequeno ponto vermelho no corpo (na pele ou mucosas), causado por uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos1 . Em contraste com outras manchas na pele, as petéquias não somem(ou clareiam) quando são pressionadas.

A causa mais comum de petéquias é o trauma físico, por exemplo, acessos de tosse severos, vômito e choro, que pode resultar em petéquias faciais, especialmente ao redor dos olhos. Nesses casos, as petéquias são completamente inofensivas e geralmente desaparecem dentro de alguns dias. A petéquia pode ser um sinal de trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas). Também pode ocorrer quando a função das plaquetas estiver inibida (como um efeito colateral de medicações ou em certas infecções)1 .

A petéquia em adultos deve ser sempre rapidamente investigada. Ela pode ser interpretada como uma vasculite, uma inflamação de vasos sanguíneos, que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes. Algumas condições malignas também podem desencadear o aparecimento de petéquias. As petéquias devem ser investigadas por um profissional de saúde competente para que se possa excluir causas graves. Os dermatologistas podem ser os especialistas mais adequados nestas condições, porque eles podem identificar com mais facilidade se a condição é uma petéquia ou outras alterações semelhantes.

A significância da petéquia em crianças depende do contexto clínico em que elas se encontram. Podem estar relacionadas à infecções virais e, nesse caso, não são necessariamente sinal de doença grave. Entretanto, associadas à outros sintomas podem indicar doenças potencialmente sérias, como meningococemia, leucemia ou algumas causas de trombocitopenia. Assim, sua presença não deve ser ignorada.

A felicidade não é um cavalo que se sele e submeta com freio à nossa vontade. Provérbio Russo
Todo cavalo acha que a sua carga é a mais pesada. Thomas Fuller


16 fevereiro 2014

Epilepsia em Adultos – Angioma Cavernoso – Hemangiomas – Cavernoma Cerebral


As malformações vasculares no cérebro pode ser denominadas de angioma cavernoso -hemagiomas ou cavernoma cerebral. Estas anomalias causam convulsões e epilepsia , e atingem principalmente os adultos.
Esta doença atinge um em cada 1000 indivíduos.
Quando os sintomas são gerados, eles tomam a forma de apreensões e / ou hemorragia cerebrais.
Esta doença inicia-se entre 20 e 30 anos de idade, mas as manifestações clínicas podem ocorrer em qualquer idade.
O diagnóstico é feito com base em exames de ressonância magnética cerebral (RM).
Esta doença pode se dar por duas formas: uma esporádica e familiar e outros.
Este último representa cerca de 20% dos casos e é transmitida por herança autossômica dominante.
Forma familiar pode afetar homens e mulheres, cerca de metade dos descendentes de indivíduos afetados são portadores do gene mutado.
O tratamento consiste essencialmente de prescrever agentes anti-epilépticos para as apreensões e neurocirurgia para as lesões responsáveis pela hemorragia cerebral quando tal se justifique.
O mecanismo que conduz ao desenvolvimento destas lesões é desconhecido.
Os recentes avanços na pesquisa sobre cavernomas têm demonstrado a existência de 3 genes responsáveis pelo seu desenvolvimento que foram localizadas no braço longo do cromossomo 7, o braço curto do cromossomo 7 e do braço longo do cromossomo 3.
Apenas o gene situado no cromossomo 7q foi identificado: denominado Creta.
Pacientes com cavernomatoses ligado a uma mutação nesse gene podem ter uma proteína truncada Krit-1 ou ainda estar ausente.
Veja mais sobre cavernomas, doenças cerebrais, malformação cerebral, malformação vascular, epilepsia, epilepsia em adultos, convulsões, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.
                
http://saude.psicologiananet.com.br/palavra-chave/cavernoma-cerebral



20 janeiro 2014

O MARAVILHOSO Sado e o Alentejo

                         
http://files.linces-ajuda.webnode.com.pt/200000019-7de3c7edda/7583golfinhos%5B1%5D.jpg



O Sado (antigamente chamado Sádão) é um rio português, que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico perto de Setúbal. No seu percurso passa por Alvalade e Alcácer do Sal, sendo a foz em frente a Setúbal. De jusante de Alcácer do Sal até à foz desenvolve-se um largo estuário separado do oceano pela península de Troia.

É dos poucos rios portugueses que corre de sul para norte, tal como o Rio Mira (Odemira, Alentejo), que é de menor dimensão.

No estuário do Sado habita uma população de golfinhos (roaz-corvineiro), que tem resistido à invasão do seu habitat pelo homem (tráfego marítimo para os estaleiros da Mitrena, para o porto de Setúbal e decorrente da pesca e da doca de recreio, além do ferry-boat de ligação entre margens).

O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários factores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente; e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz.

A bacia hidrográfica do rio Sado tem uma área de 7692 km², sendo a bacia hidrográfica de maior área inteiramente portuguesa. O estuário ocupa uma área de aproximadamente 160 km², com uma profundidade média de 8m sendo a máxima de 50m. O escoamento é forçado principalmente pela maré. O caudal médio anual do rio é de 40m³/s com uma forte variabilidade sazonal — indo de valores diários inferiores a 1m³/s no Verão até superiores a 150m³/s no Inverno
Rio Sado em Alcácer do Sal, visto da margem direita.









O Alentejo dourado

era na Escola chamado
O Celeiro da Nação

velhos tempos de miséria

em que tanta gente séria

transformou pedras em pão

 Alentejo meu amigo

de ceifeiras e ganhões

do Sol a Sol do castigo

que dava parcos tostões

 No meu Sado, meu amor

onde o herói pescador

também foi um explorado

parca  a“aviação”

mas enorme coração

no quinhão esperançado

 à chegada da traineira

já a linda conserveira

ouve a fábrica apitar

e tal como a ceifeira

faz uma jornada inteira

sem tempo pra descansar

 a riqueza acumulada

dos que sem produzir nada

viveram de gente séria

Industriais conserveiros

ou agrários garganeiros

chupam dedos à miséria

 comparando as asneiras

sem falar nas roubalheiras

dum Portugal pouco irmão

pescadores sem traineiras

prós ganhões e prás ceifeiras

um Alentejo sem pão

 João Paixão

30 dezembro 2013

Poema



      CANÇÃO GRATA

   Por tudo o que me deste:
- Inquietação, cuidado,(um pouco de ternura?
  É certo, mas tão pouco!)
  Noites de insónia, pelas ruas, como um louco...
- Obrigado, obrigado!

Por aquela tão doce e tão breve ilusão,
(Embora nunca mais, depois que a vi desfeita,
Eu volte a ser quem fui), sem ironia: aceita
A minha gratidão!

Que bem me faz, agora, o mal que me fizeste!
- Mais forte, mais sereno, e livre, e descuidado...
Sem ironia, amor: - Obrigado, obrigado
Por tudo o que me deste!

Carlos Queirós
1907-1949

                                

09 dezembro 2013

          
                     

       RECUSA

Quando mergulho no lago
Que vejo no teu olhar,
Vou suplicando um afago
Que te recusas a dar.


Percebo angústias passadas
Nesse olhar distante e vago,
E agito as águas paradas
Quando mergulho no lago


Procuro em ti a ternura
Que já deixaste secar
E perco-me na lonjura
Que vejo no teu olhar.


De sempre me olhares sem ver,
A mágoa em meu peito trago.
Antes de tudo perder
Vou suplicando um afago.


Meu coração não se cansa
De tanto te mendigar,
A derradeira esperança
Que te recusas a dar.

(Orlando Fernandes in Fronteiras do Sonho)

25 outubro 2013


Youtube ferochhas 
Amar!
Eu quero amar, amar perdidamente ! 
Amar só por amar:Aqui ...além
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca

Steve Hanks

24 setembro 2013

Dinheiro



                                                              Dinheiro
História
Reconstituição de antigo processo para cunhagem de moedas.
Inicialmente, o homem comercializava através de simples troca ou escambo.1 A mercadoria era avaliada na quantidade de tempo ou força de trabalho gasta para produzi-la ou até mesmo pela necessidade que o "comprador" tinha por determinada mercadoria. Com a criação da moeda o valor da mercadoria se tornou independente da força de trabalho. Com o surgimento dos bancos apareceu uma nova atividade financeira em que o próprio dinheiro é uma mercadoria.[carece de fontes]
Origem e evolução do dinheiro

Escambo

A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria por mercadoria, sem equivalência de valor.2

Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso, há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.

As mercadorias utilizadas para escambo geralmente se apresentam em estado natural, variando conforme as condições de meio ambiente e as atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros. Nesta forma de troca, no entanto, ocorrem dificuldades, por não haver uma medida comum de valor entre os elementos a serem permutados.

Moeda-mercadoria

Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram a ser mais procuradas do que outras. Aceites por todos, assumiram a função de moeda, circulando como elemento trocado por outros produtos e servindo para avaliar o seu valor. Eram as moedas–mercadorias.

O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte. O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua função como instrumento de troca no nosso vocabulário, pois, até hoje, empregamos palavras como pecúnia (dinheiro) e pecúlio (dinheiro acumulado) derivadas da palavra latina pecus (gado). A palavra capital (patrimônio) vem do latim capita (cabeça). Da mesma forma, a palavra salário (remuneração, normalmente em dinheiro, devida pelo empregador em face do serviço do empregado) tem como origem a utilização do sal, em Roma, para o pagamento de serviços prestados.

No Brasil, entre outras, circularam o cauri – trazido pelo escravo africano –, o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, trocado no Maranhão, no século XVII, devido à quase inexistência de numerário, sendo comercializado sob a forma de novelos, meadas e tecidos.

Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não serem fraccionáveis e por serem facilmente perecíveis, não permitindo o acúmulo de riquezas.

Metal

Quando o homem descobriu o metal, passou a utilizá-lo para fabricar utensílios e armas anteriormente feitos de pedra ou madeira.

Por apresentar vantagens como a possibilidade de entesouramento, divisibilidade, raridade, facilidade de transporte e beleza, o metal foi elegido como principal padrão de valor. Era trocado sob as formas mais diversas. A princípio, em seu estado natural, depois sob a forma de barras e, ainda, sob a forma de objetos, como anéis, braceletes etc. O metal comercializado dessa forma exigia aferição de peso e avaliação de seu grau de pureza a cada troca. Mais tarde, ganhou forma definida e peso determinado, recebendo marca indicativa de valor, que também apontava o responsável pela sua emissão. Essa medida agilizou as transações, dispensando a pesagem e permitindo a imediata identificação da quantidade de metal oferecida para troca.

Moeda em formato de objeto

Os utensílios de metal passaram a ser mercadorias muito apreciadas. Como sua produção exigia, além do domínio das técnicas de fundição, o conhecimento dos locais onde o metal poderia ser encontrado. Essa tarefa, naturalmente, não estava ao alcance de todos. A valorização, cada vez maior, destes instrumentos levou à sua utilização como moeda e ao aparecimento de réplicas de objetos metálicos, em pequenas dimensões, que circulavam como dinheiro. É o caso das moedas faca e chave que eram encontradas no Oriente e do talento, moeda de cobre ou bronze, com o formato de pele de animal, que circulou na Grécia e em Chipre.

Moedas antigas

Surgem, então, no século VII a.C., as primeiras moedas com características das atuais: são pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu e garante o seu valor. São cunhadas na Grécia moedas de prata e, na Lídia,3 são utilizados pequenos lingotes ovais de uma liga de ouro e prata chamada electro.

As moedas refletem a mentalidade de um povo e de sua época. Nelas podem ser observados aspectos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais. É pelas impressões encontradas nas moedas que conhecemos, hoje, a efígie de personalidades que viveram há muitos séculos. Provavelmente, a primeira figura histórica a ter sua efígie registrada numa moeda foi Alexandre, o Grande, da Macedônia, por volta do ano 330 a.C. No princípio, as peças eram fabricadas por processos manuais muito rudimentares e tinham seus bordos irregulares, não sendo, como hoje, peças absolutamente iguais umas às outras.
Dobra de 8 Escudos.

Ouro, prata e cobre

Os primeiros metais utilizados na cunhagem de moedas foram o ouro e a prata. O emprego destes metais se impôs, não só pela sua raridade, beleza, imunidade à corrosão e valor econômico, mas também por antigos costumes religiosos. Nos primórdios da civilização, os sacerdotes da Babilônia, estudiosos de astronomia, ensinavam ao povo a existência de estreita ligação entre o ouro e o Sol, a prata e a Lua. Isto levou à crença no poder mágico destes metais e no dos objetos com eles confecionados. A cunhagem de moedas em ouro e prata se manteve durante muitos séculos, sendo as peças garantidas por seu valor intrínseco, isto é, pelo valor comercial do metal utilizado na sua confeção. Assim, uma moeda na qual haviam sido utilizados vinte gramas de ouro, era trocada por mercadorias neste mesmo valor. Durante muitos séculos os países cunharam em ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre para os valores menores. Estes sistemas se mantiveram até ao final do século passado, quando o cuproníquel e, posteriormente, outras ligas metálicas passaram a ser muito empregados, passando a moeda a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor gravado em sua face, não dependendo do metal nela contido. Com o advento do papel-moeda a cunhagem de moedas metálicas ficou restrita a valores inferiores, necessários para troco. Dentro desta nova função, a durabilidade passou a ser a qualidade mais necessária à moeda. Surgem, em grande diversidade, as ligas modernas, produzidas para suportar a alta rotatividade do numerário de troco.
Primeiro bilhete de banco, emitido pelo Banco do Brasil em 1810.

Papel Moeda

Na Idade Média, surgiu o costume de se guardarem os valores num ourives, pessoa que negociava objetos de ouro e prata. Este, como garantia, entregava um recibo. Com o tempo, esses recibos passaram a ser utilizados para efetuar pagamentos, circulando de mão em mão e dando origem ao papel-moeda.

No Brasil, os primeiros bilhetes de banco, precursores das cédulas atuais, foram lançados pelo Banco do Brasil, em 1810. Tinham seu valor preenchido à mão, tal como, hoje, fazemos com os cheques.

Com o tempo, da mesma forma ocorrida com as moedas, os governos passaram a conduzir a emissão de cédulas, controlando as falsificações e garantindo o poder de pagamento. Atualmente quase todos os países possuem seus bancos centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. A moeda de papel evoluiu quanto à técnica utilizada na sua impressão. Hoje a confeção de cédulas utiliza papel especialmente preparado e diversos processos de impressão que se complementam, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de durabilidade.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

04 agosto 2013

POR QUE OS ALIMENTOS SALGADOS PROVOCAM SEDE?

 

POR QUE OS ALIMENTOS SALGADOS PROVOCAM SEDE?

Quando as proporções de sal no organismo são demasiadamente altas, a parte do cérebro que controla essa atividade envia mensagens do seu ”centro de sede”, provocando a necessidade de beber. É um reflexo que os donos de bar conhecem muito bem; por isso, vendem também amendoim salgado e batata frita.

Na realidade, esse mecanismo é muito importante para informar o cérebro de que não existe água suficiente no corpo, pois, quando os níveis dos fluidos são baixos, os sais solúveis ficam muito mais concentrados, estimulando assim o cérebro a ingerir mais água.

Do mesmo modo que provoca a sede, o cérebro também ajusta a função dos rins através da secreção do hormônio chamado HAD (hormônio antidiurético). Normalmente, uma grande quantidade de água que transporta os detritos é reabsorvida pela corrente sanguínea através dos rins. Se as proporções de água no resto do corpo forem muito baixas, o cérebro exigirá que os rins absorvam mais água do que o normal, fazendo com que a urina se torne mais concentrada.

Quando existe uma quantidade excessiva de sal no organismo, a reação do organismo é livrar-se dele, e para isso ele precisa de água. É por isso que a água do mar não mata a sede. Embora ela contenha água a porcentagem de sal é tão alta que se torna necessário beber mais água para eliminar o sal ingerido da primeira vez.

Desde que se beba água suficiente para compensar as perdas ao eliminar o sal, comer amendoim salgado e coisas semelhantes não causa desidratação; entretanto, beber álcool ao mesmo tempo não resolve o problema.