23 março 2012

TRANSPLANTES


O que é um transplante?

Saiba o que acontece antes, durante e depois de um transplante.

Um transplante (ou transplantação) é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de uma pessoa (o dador) para outra (o receptor) ou de uma parte do corpo para outra (por exemplo, os enxertos de pele) com a finalidade de restabelecer uma função perdida.
O transplante pode trazer enormes benefícios às pessoas afectadas por doenças que, de outro modo, seriam incuráveis.

O transplante de outros órgãos pressupõe geralmente encontrar um dador compatível, bem como aceitar os riscos que implica submeter-se a uma grande cirurgia, utilizar poderosos fármacos imunossupressores, enfrentar uma possível rejeição do órgão transplantado e ultrapassar complicações graves ou inclusive a morte. De qualquer modo, nos casos de pessoas cujos órgãos vitais (como o coração, os pulmões, o fígado ou a medula óssea) deixaram de funcionar correctamente e é impossível que recuperem o seu funcionamento normal, o transplante de um órgão são pode oferecer-lhes a única possibilidade de sobrevivência.
De onde provêm os órgãos doados?
Os tecidos ou órgãos doados podem provir de uma pessoa viva ou então de alguém que acabou de morrer. É preferível contar com tecidos e órgãos de um dador vivo, porque as possibilidades de que sejam transplantados com sucesso são maiores. No entanto, órgãos como o coração, os pulmões e os componentes do olho (a córnea e o cristalino) só podem provir de alguém que tenha morrido recentemente, em regra devido mais a um acidente do que a uma doença.

Em alguns casos, várias pessoas podem beneficiar do transplante de órgãos provenientes de um único cadáver. Por exemplo, teoricamente um dador poderia fornecer córneas para duas pessoas, rins para outras duas, um fígado para um doente, pulmões para dois e ainda um coração para outra pessoa.
Como se inicia o processo de transplante?
O processo normal para um transplante é iniciado por um médico que em consulta com o doente lhe indica o diagnóstico e a terapia mais adequada que neste caso poderá passar por um transplante.

O doente terá sempre o direito de escolha entre fazer ou não fazer um transplante depois de devidamente informado pelo médico.
Quem paga o transplante?
Os custos deste processo são assegurados pelo sistema de saúde ao qual a pessoa pertence.

Uma vez demonstrada a vontade de realizar o transplante, o médico inscreve o doente numa lista de espera, depois de reunir informações de compatibilidade através de análises de sangue e de tecidos. As informações do candidato a transplante ficam guardadas devendo este aguardar pela disponibilidade de um dador compatível.
Qual é o período de espera?
O período de espera é variável e geralmente um pouco demorado tendo em conta a pouca disponibilidade de órgãos para transplante. Quando um órgão fica disponível, o doente é contactado para que num espaço de tempo muito reduzido a intervenção se realize. Os órgãos regra geral não sobrevivem muito tempo fora do corpo humano pelo que se um doente não estiver contactável perde a vez para outro.
O que acontece depois do transplante?
Depois do transplante efectuam-se consultas de acompanhamento periódicas.

Muito embora a compatibilidade entre dador e receptor seja testada antes de um transplante, a prescrição de medicamentos imunossupressores é obrigatória de forma permanente, excepto nos transplantes de medula óssea.

Em casos de rejeição, poderá ser oferecido ao doente um novo transplante.

Para saber mais, consulte:

Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação - www.asst.min-saude.pt
Data de publicação 12.10.2005

21 março 2012

Síndrome de Down e Autismo

São duas doenças completamente diferentes, é como perguntar a diferença entre câncer e pneumonia.

Autismo (às vezes chamado de "autismo clássico") é a doença mais comum entre o grupo de transtornos de desenvolvimento, conhecidas como transtornos do espectro autista. O autismo é caracterizado pela interação social prejudicada, problemas com verbais e não verbais, atividades severamente limitadas e interesses, incomuns e repetitivo. ASDs Outros incluem a síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtornos invasivos do desenvolvimento sem outra especificação ou atípica. Especialistas estimam que 5:57 de cada mil crianças sofrem de autismo. Os machos são quatro vezes mais chances de obter as mulheres. As crianças autistas têm dificuldade em interagir socialmente, têm problemas de comunicação verbais e não verbais e comportamentos repetitivos e interesses restritos, ou obsessivos.

A síndrome de Down, pelo contrário, é uma doença genética que pode ser detectada, pois a criança é apenas um feto de 20 semanas. A síndrome de Down é uma malformação congênita causada por uma alteração do cromossomo 21 (trissomia 21) que é acompanhado por moderada a grave retardo mental. Foi nomeado após John Langdon Haydon Down, que primeiro descreveu essa condição em 1866, mas nunca soube que as causas que a produziram. Pessoas com síndrome de Down têm baixa estatura, cabeça redonda, testa alta, achatado, e língua e os lábios secos e rachados, mas tudo isso pode variar de um para os outros casos. Epicanto presente, dobra de pele no canto interno dos olhos. As palmas das mãos mostram um vinco transversal único, e as solas têm uma dobra do calcanhar para o espaço web primeiro (entre os dois primeiros dedos). Em muitos casos, com doença cardíaca congênita e tendem a desenvolver leucemia. O quociente de inteligência (QI) varia de 20 a 60 (inteligência média atinge o valor 100), mas com procedimentos específicos e educação precoce pode atingir valores mais elevados.

Fonte (s): Clicar no Link em baixo


10 março 2012

 História do Conto do Vigário 

Vivia há já não poucos anos, algures, num concelho do Ribatejo, um pequeno lavrador, e negociante de gado, chamado Manuel Peres Vigário.
Da sua qualidade, como diriam os psicólogos práticos, falará o bastante a circunstância que dá princípio a esta narrativa. Chegou uma vez ao pé dele certo fabricante ilegal de notas falsas, e disse-lhe: «Sr. Vigário, tenho aqui umas notazinhas de cem mil réis que me falta passar. O senhor quer? Largo-lhas por vinte mil réis cada uma.» «Deixa ver», disse o Vigário; e depois, reparando logo que eram imperfeitíssimas, rejeitou-as: «Para que quero eu isso?», disse; «isso nem a cegos se passa.» O outro, porém, insistiu; Vigário cedeu um pouco regateando; por fim fez-se negócio de vinte notas, a dez mil réis cada uma.
Sucedeu que dali a dias tinha o Vigário que pagar a uns irmãos negociantes de gado como ele a diferença de uma conta, no valor certo de um conto de réis. No primeiro dia da feira, em a qual se deveria efectuar o pagamento, estavam os dois irmãos jantando numa taberna escura da localidade, quando surgiu pela porta, cambaleando de bêbado, o Manuel Peres Vigário. Sentou-se à mesa deles, e pediu vinho. Daí a um tempo, depois de vária conversa, pouco inteligível da sua parte, lembrou que tinha que pagar-lhes. E, puxando da carteira, perguntou se, se importavam de receber tudo em notas de cinquenta mil réis. Eles disseram que não, e, como a carteira nesse momento se entreabrisse, o mais vigilante dos dois chamou, com um olhar rápido, a atenção do irmão para as notas, que se via que eram de cem. Houve então a troca de outro olhar.
O Manuel Peres, com lentidão, contou tremulamente vinte notas, que entregou. Um dos irmãos guardou-as logo, tendo-as visto contar, nem se perdeu em olhar mais para elas. O vigário continuou a conversa, e, várias vezes, pediu e bebeu mais vinho. Depois, por natural efeito da bebedeira progressiva, disse que queria ter um recibo. Não era uso, mas nenhum dos irmãos fez questão. Ditava ele o recibo, disse, pois queria as coisas todas certas. E ditou o recibo – um recibo de bêbedo, redundante e absurdo: de como em tal dia, a tais horas, na taberna de fulano, e
«estando nós a jantar (e por ali fora com toda a prolixidade frouxa do bêbedo...), tinham eles recebido de Manuel Peres Vigário, do lugar de qualquer coisa, em pagamento de não sei quê, a quantia de um conto de réis em notas de cinquenta mil réis. O recibo foi datado, foi selado, foi assinado. O Vigário meteu-o na carteira, demorou-se mais um pouco, bebeu ainda mais vinho, e daí a um tempo foi-se embora.
Quando, no próprio dia ou no outro, houve ocasião de se trocar a primeira nota, o que ia a recebê-la devolveu-a logo, por escarradamente falsa, e o mesmo fez à segunda e à terceira... E os irmãos, olhando então verdadeiramente para as notas, viram que nem a cegos se poderiam passar.
Queixaram-se à polícia, e foi chamado o Manuel Peres, que, ouvindo atónito o caso, ergueu as mãos ao céu em graças da bebedeira providencial que o havia colhido no dia do pagamento. Sem isso, disse, talvez, embora inocente, estivesse perdido.
Se não fosse ela, explicou, nem pediria recibo, nem com certeza o pediria como aquele que tinha, e apresentou, assinado pelos dois irmãos, e que provava bem que tinha feito o pagamento em notas de cinquenta mil réis. «E se eu tivesse pago em notas de cem», rematou o Vigário «nem eu estava tão bêbedo que pagasse vinte, como estes senhores dizem que têm, nem muito menos eles, que são homens honrados, mas receberiam.» E, como era de justiça foi mandado em paz.
O caso, porém, não pôde ficar secreto; pouco a pouco se espalhou. E a história do «conto de réis do Manuel Vigário» passou, abreviada, para a imortalidade quotidiana, esquecida já da sua origem.
Os imperfeitíssimos imitadores, pessoais como políticos, do mestre ribatejano nunca chegaram, que eu saiba, a qualquer simulacro digno do estratagema exemplar. Por isso é com ternura que relembro o feito deste grande português, e me figuro, em devaneio, que, se há um céu para os hábeis, como constou que o havia para os bons, ali lhe não deve ter faltado o acolhimento dos próprios grandes mestres da Realidade – nem um leve brilho de olhos de Macchiavelli ou Guicciardini, nem um sorriso momentâneo de George Savile, Marquês de Halifax.
.
Contado por Fernando Pessoa.
.
(publicado pela primeira vez no diário Sol, Lisboa, ano I, nº 1, de 30/10/1926, com o título de «Um Grande Português». Foi publicado depois no Notícias Ilustrado, 2ª série, Lisboa, 18/08/1929, com o título de «A Origem do Conto do Vigário».

21 fevereiro 2012

Anestesias - Peridunal e Raquidiana

Tipos de anestesia: peridural e raquidiana
Escrito para o BabyCenter Brasil Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? O que é a anestesia combinada? A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada? Quais as vantagens da peridural? Quais as desvantagens da peridural? Dicas Quando a raquidiana é usada no parto normal? Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? Quais as vantagens da ráqui? Quais as desvantagens da ráqui? É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Existe parto com anestesia geral? Os tipos de anestesia mais comuns para parto são a peridural e a raquidiana, em que a mãe só fica insensível à dor do peito para baixo, e permanece perfeitamente consciente durante todo o processo -- seja cesariana ou parto vaginal. O anestesista (ou anestesiologista, no nome mais técnico) é o responsável por essa medicação, e também pelos remédios para aliviar a dor no pós-parto. Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Tanto na peridural quanto na raquidiana, a anestesia é aplicada entre as vértebras nas costas. Os anestesiologistas aplicam um anestésico local antes de dar a picada da anestesia em si. Portanto, você vai sentir a picadinha da anestesia local e depois uma pressão, não dor propriamente dita. Talvez o mais chato seja se manter na posição correta (ou deitada de lado ou sentada, com as costas curvadas), apesar do barrigão. Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e é dada de uma vez só, com duração limitada. Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário. Via de regra, a raquidiana (ou ráqui) é usada nas cesarianas e às vezes nos partos vaginais, e a peridural, nos partos normais. O que é a anestesia combinada? Dependendo da situação, do estágio do trabalho de parto e do nível de dor, o anestesiologista pode preferir administrar, ao mesmo tempo, a peridural e uma dose pequena da raquidiana. A ráqui ajuda a anestesia a "pegar" rápido, aliviando a dor instantaneamente, e a peridural garante a durabilidade do efeito. É o chamado "duplo bloqueio". A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Talvez você já tenha ouvido alguém falar que tomou a anestesia e o trabalho de parto "parou". O fato é que hoje o volume de anestésico que se usa na peridural é muito menor que o usado há dez anos, e, desde que ela seja bem administrada, a anestesia pode até ajudar no processo de dilatação, pois a mãe fica mais relaxada. Na hora de fazer força, porém, a mulher precisa se orientar pelas indicações do médico, para saber quando a contração está chegando e qual é o momento certo de empurrar o bebê para baixo. Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada?

Teoricamente, você pode receber esse tipo de anestesia em qualquer estágio do trabalho de parto, até mesmo quando você estiver fazendo força para o bebê sair, embora, nessa altura, provavelmente o anestesiologista opte por uma raquidiana, que tem ação mais rápida. O que vai determinar o momento de tomar a anestesia é a sua tolerância à dor (e a disponibilidade do anestesiologista, nem sempre de plantão em todos os hospitais públicos, por exemplo). Portanto não hesite em pedir a medicação se não estiver suportando a dor. É importante saber, no entanto, que à medida que o trabalho de parto avança e a dor aumenta, vai ficando mais difícil para a mulher conseguir permanecer na posição absolutamente parada, necessária para a segurança da aplicação do anestésico nas costas. Quais as vantagens da peridural? • Mais de 90 por cento das mulheres param totalmente de sentir dor • Você fica completamente consciente • Ela ajuda a controlar a hipertensão arterial Quais as desvantagens da peridural? • Você poderá ficar anestesiada mais para baixo de um só lado, ou uma pequena parte da barriga poderá nem ficar adormecida (para evitar isso, os anestesiologistas às vezes optam pela anestesia "combinada", que junta raquidiana e peridural). • Pode provocar tremedeira e febre. • Às vezes causa sensação de falta de controle, já que o médico terá que dizer o momento de fazer força. • Há uma pequena elevação na probabilidade de ser necessário o auxílio de instrumentos como fórceps ou ventosa. • Existem os riscos normais de uma anestesia (como acidentes, problemas no pós-parto), mas eles são bem raros. • Algumas mulheres sentem dificuldade de fazer xixi depois da anestesia. Dicas • Fique completamente imóvel enquanto o anestesista injeta o líquido. Você estará deitada de lado ou sentada na cama, com uma "corcunda", como se estivesse bem cansada. Sentada com pernas de índio, caprichando na "corcunda", você aumentará o espaço entre as vértebras e facilitará o trabalho do anestesista. • Concentre-se na sua respiração -- respire fundo pelo nariz e expire devagar pela boca, e mantenha a calma. • Converse com o médico sobre a possibilidade de usar uma dose pequena da anestesia, que lhe permita se movimentar e até caminhar, embora não sinta dor. A liberdade de movimentos pode deixá-la mais calma e ajudar o bebê a se posicionar para nascer. Quando a raquidiana é usada no parto normal? A ráqui é utilizada no parto vaginal quando a mulher já está num estágio mais avançado do trabalho de parto, e precisa que a anestesia comece a fazer efeito rápido. Isso pode acontecer, por exemplo, com uma mulher que já chegou com bastante dilatação ao hospital, ou quando a dilatação acontece muito rápido, surpreendendo a equipe. Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? A ráqui é a anestesia de escolha para cesarianas. Ela usa uma quantidade muito pequena de anestésico e, como o medicamento é aplicado diretamente no líquor, é muito pequena a possibilidade de ele entrar na corrente sanguínea, o que poderia causar uma intoxicação, com consequências mais graves. Quais as vantagens da ráqui? • Ela interrompe a dor imediatamente. • A quantidade de líquido anestésico utilizado é muito menor se comparado à peridural, portanto é um procedimento mais seguro. Quais as desvantagens da ráqui? • Você tem que se manter em uma posição meio desconfortável de cinco a dez minutos, enquanto o procedimento é realizado. • Em caso de parto normal, a falta de sensação da cintura para baixo pode tornar mais difícil para você fazer força, o que, por sua vez, estende o segundo estágio do trabalho de parto e aumenta a chances de um parto com auxílio de fórceps ou ventosa. • Em casos mais raros, a anestesia raquidiana provoca um formigamento nas pernas ou no bumbum que pode levar dias para passar. • Muito raramente, a ráqui provoca dores de cabeça muito fortes depois do parto. Isso era bem mais comum antigamente (talvez você tenha ouvido histórias da sua mãe ou de pessoas mais velhas), mas hoje a técnica de aplicação mudou (por exemplo, a agulha é muito mais fina), o que minimiza o vazamento de líquor. Por precaução, os médicos mantêm a mulher deitada por cerca de seis horas depois da aplicação. No caso de acontecer a dor de cabeça, uma das soluções é dar uma injeção do próprio sangue da mulher no líquor, que fecha o orifício aberto pela agulha. Outra opção é hidratar bastante a mulher com soro. • Em casos bem mais raros, a ráqui afeta a respiração, e em casos extremos pode provocar infecção ou trauma nos nervos. • Você pode ficar com a desagradável sensação de que não está respirando direito, por não sentir o movimento do diafragma. Converse com o anestesiologista, que estará o tempo todo ao seu lado.

  Sua oxigenação estará sendo monitorada, portanto se houver algum problema respiratório os médicos saberão. É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Converse antes com o obstetra para saber como funciona a maternidade ou hospital em que você vai ter o seu bebê. Grande parte dos obstetras trabalha com anestesistas da confiança deles. Se você tem convênio, pergunte para a empresa se ela cobre os honorários do anestesista. Nos hospitais de grande porte também há anestesiologistas de plantão. O importante é que você expresse para seu médico o que deseja fazer quanto à anestesia, com antecedência, para que vocês possam se planejar. Existe parto com anestesia geral? Sim, em casos excepcionais de cesariana. Na anestesia geral, a mulher fica desacordada, e há chance de o anestésico passar para o bebê. Por isso ela só é usada em casos de emergência (como hemorragia ou sofrimento fetal agudo), quando é preciso realizar uma cesariana muito rapidamente. Existem casos raros em que há alguma contraindicação na mãe para o uso da peridural ou da raquidiana (como número de plaquetas baixo demais), e nessas circunstâncias o anestesiologista pode optar com antecedência pela anestesia geral. Tipos de anestesia: peridural e raquidiana Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? O que é a anestesia combinada? A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada? Quais as vantagens da peridural? Quais as desvantagens da peridural? Dicas Quando a raquidiana é usada no parto normal? Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? Quais as vantagens da ráqui? Quais as desvantagens da ráqui? É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Existe parto com anestesia geral? Os tipos de anestesia mais comuns para parto são a peridural e a raquidiana, em que a mãe só fica insensível à dor do peito para baixo, e permanece perfeitamente consciente durante todo o processo -- seja cesariana ou parto vaginal. O anestesista (ou anestesiologista, no nome mais técnico) é o responsável por essa medicação, e também pelos remédios para aliviar a dor no pós-parto. Onde é dada a picada da anestesia? Ela dói? Tanto na peridural quanto na raquidiana, a anestesia é aplicada entre as vértebras nas costas.   Os anestesiologistas aplicam um anestésico local antes de dar a picada da anestesia em si. Portanto, você vai sentir a picadinha da anestesia local e depois uma pressão, não dor propriamente dita. Talvez o mais chato seja se manter na posição correta (ou deitada de lado ou sentada, com as costas curvadas), apesar do barrigão. Qual é a diferença entre a peridural e a raquidiana? A raquidiana usa um volume muito menor de anestésico, tem ação praticamente imediata e é dada de uma vez só, com duração limitada. Já a peridural utiliza uma quantidade bem maior de medicamento anestésico, e é administrada continuamente por um cateter que fica nas costas, durante o tempo que for necessário. Via de regra, a raquidiana (ou ráqui) é usada nas cesarianas e às vezes nos partos vaginais, e a peridural, nos partos normais. O que é a anestesia combinada? Dependendo da situação, do estágio do trabalho de parto e do nível de dor, o anestesiologista pode preferir administrar, ao mesmo tempo, a peridural e uma dose pequena da raquidiana. A ráqui ajuda a anestesia a "pegar" rápido, aliviando a dor instantaneamente, e a peridural garante a durabilidade do efeito. É o chamado "duplo bloqueio". A peridural pode atrapalhar o andamento do trabalho de parto? Talvez você já tenha ouvido alguém falar que tomou a anestesia e o trabalho de parto "parou". O fato é que hoje o volume de anestésico que se usa na peridural é muito menor que o usado há dez anos, e, desde que ela seja bem administrada, a anestesia pode até ajudar no processo de dilatação, pois a mãe fica mais relaxada. Na hora de fazer força, porém, a mulher precisa se orientar pelas indicações do médico, para saber quando a contração está chegando e qual é o momento certo de empurrar o bebê para baixo. Em que fase do trabalho de parto a peridural é recomendada? Teoricamente, você pode receber esse tipo de anestesia em qualquer estágio do trabalho de parto, até mesmo quando você estiver fazendo força para o bebê sair, embora, nessa altura, provavelmente o anestesiologista opte por uma raquidiana, que tem ação mais rápida. O que vai determinar o momento de tomar a anestesia é a sua tolerância à dor (e a disponibilidade do anestesiologista, nem sempre de plantão em todos os hospitais públicos, por exemplo). Portanto não hesite em pedir a medicação se não estiver suportando a dor. É importante saber, no entanto, que à medida que o trabalho de parto avança e a dor aumenta, vai ficando mais difícil para a mulher conseguir permanecer na posição absolutamente parada, necessária para a segurança da aplicação do anestésico nas costas. Quais as vantagens da peridural? • Mais de 90 por cento das mulheres param totalmente de sentir dor • Você fica completamente consciente • Ela ajuda a controlar a hipertensão arterial Quais as desvantagens da peridural? • Você poderá ficar anestesiada mais para baixo de um só lado, ou uma pequena parte da barriga poderá nem ficar adormecida (para evitar isso, os anestesiologistas às vezes optam pela anestesia "combinada", que junta raquidiana e peridural). • Pode provocar tremedeira e febre. • Às vezes causa sensação de falta de controle, já que o médico terá que dizer o momento de fazer força. • Há uma pequena elevação na probabilidade de ser necessário o auxílio de instrumentos como fórceps ou ventosa. • Existem os riscos normais de uma anestesia (como acidentes, problemas no pós-parto), mas eles são bem raros. • Algumas mulheres sentem dificuldade de fazer xixi depois da anestesia. Dicas • Fique completamente imóvel enquanto o anestesista injeta o líquido.

Você estará deitada de lado ou sentada na cama, com uma "corcunda", como se estivesse bem cansada. Sentada com pernas de índio, caprichando na "corcunda", você aumentará o espaço entre as vértebras e facilitará o trabalho do anestesista. • Concentre-se na sua respiração -- respire fundo pelo nariz e expire devagar pela boca, e mantenha a calma. • Converse com o médico sobre a possibilidade de usar uma dose pequena da anestesia, que lhe permita se movimentar e até caminhar, embora não sinta dor. A liberdade de movimentos pode deixá-la mais calma e ajudar o bebê a se posicionar para nascer. Quando a raquidiana é usada no parto normal? A ráqui é utilizada no parto vaginal quando a mulher já está num estágio mais avançado do trabalho de parto, e precisa que a anestesia comece a fazer efeito rápido. Isso pode acontecer, por exemplo, com uma mulher que já chegou com bastante dilatação ao hospital, ou quando a dilatação acontece muito rápido, surpreendendo a equipe. Quando a anestesia ráqui é usada na cesariana? A ráqui é a anestesia de escolha para cesarianas. Ela usa uma quantidade muito pequena de anestésico e, como o medicamento é aplicado diretamente no líquor, é muito pequena a possibilidade de ele entrar na corrente sanguínea, o que poderia causar uma intoxicação, com consequências mais graves. Quais as vantagens da ráqui? • Ela interrompe a dor imediatamente. • A quantidade de líquido anestésico utilizado é muito menor se comparado à peridural, portanto é um procedimento mais seguro. Quais as desvantagens da ráqui?

• Você tem que se manter em uma posição meio desconfortável de cinco a dez minutos, enquanto o procedimento é realizado. • Em caso de parto normal, a falta de sensação da cintura para baixo pode tornar mais difícil para você fazer força, o que, por sua vez, estende o segundo estágio do trabalho de parto e aumenta a chances de um parto com auxílio de fórceps ou ventosa. • Em casos mais raros, a anestesia raquidiana provoca um formigamento nas pernas ou no bumbum que pode levar dias para passar. • Muito raramente, a ráqui provoca dores de cabeça muito fortes depois do parto. Isso era bem mais comum antigamente (talvez você tenha ouvido histórias da sua mãe ou de pessoas mais velhas), mas hoje a técnica de aplicação mudou (por exemplo, a agulha é muito mais fina), o que minimiza o vazamento de líquor. Por precaução, os médicos mantêm a mulher deitada por cerca de seis horas depois da aplicação. No caso de acontecer a dor de cabeça, uma das soluções é dar uma injeção do próprio sangue da mulher no líquor, que fecha o orifício aberto pela agulha. Outra opção é hidratar bastante a mulher com soro. • Em casos bem mais raros, a ráqui afeta a respiração, e em casos extremos pode provocar infecção ou trauma nos nervos. • Você pode ficar com a desagradável sensação de que não está respirando direito, por não sentir o movimento do diafragma. Converse com o anestesiologista, que estará o tempo todo ao seu lado. Sua oxigenação estará sendo monitorada, portanto se houver algum problema respiratório os médicos saberão.
É garantido que vou ter acesso à anestesia se fizer parto normal? Converse antes com o obstetra para saber como funciona a maternidade ou hospital em que você vai ter o seu bebê. Grande parte dos obstetras trabalha com anestesistas da confiança deles. Se você tem convênio, pergunte para a empresa se ela cobre os honorários do anestesista. Nos hospitais de grande porte também há anestesiologistas de plantão. O importante é que você expresse para seu médico o que deseja fazer quanto à anestesia, com antecedência, para que vocês possam se planejar. Existe parto com anestesia geral? Sim, em casos excepcionais de cesariana. Na anestesia geral, a mulher fica desacordada, e há chance de o anestésico passar para o bebê. Por isso ela só é usada em casos de emergência (como hemorragia ou sofrimento fetal agudo), quando é preciso realizar uma cesariana muito rapidamente. Existem casos raros em que há alguma contraindicação na mãe para o uso da peridural ou da raquidiana (como número de plaquetas baixo demais), e nessas circunstâncias o anestesiologista pode optar com antecedência pela anestesia geral. valeria

23 janeiro 2012

Artroscopia

Uma técnica semiológica e cirúrgica.

A história das sucessivas tentativas, de olhar através de um tubo iluminado, para dentro de uma cavidade natural, reporta-nos a Viena, a 1806 e a Phillip Bozzini. A esta atitude, que desde essa altura se tem vindo a desenvolver para atingir o interior das várias cavidades naturais e melhor as poder estudar, chamou-se em 1853, e possivelmente com Desormeaux, endoscopia.
Com a extensão inevitável da endoscopia às cavidades articulares, surgiu nova metodologia e bem assim designação mais especifica. Crê-se pois, que o termo artroscopia, terá surgido com o Prof. K. Takagi em 1918 e com o seu artroscópio, ou seja o instrumento que permite a visão do interior de uma articulação. No entanto e desde essa altura, em que surgiu o termo artroscopia e os dias de hoje, em que o mesmo, apenas na sua essência tem idêntico significado, tem decorrido longa história.
Efectivamente e desde K. Takagi, que como se disse, teve a ideia de introduzir um cistoscópio modificado, no interior do joelho, para fazer a sua visualização, tem-se assistido a avanços, que têm sido sempre muito significativos. Dentre eles e voltando de novo a K. Takagi, é importante registar o desenvolvimento do seu primeiro artroscópio de 3,5 mm, que permitiu razoável utilização prática, já que os anteriores demasiado grossos, poucos resultantes lhe forneceram. Estava-se em 1931 e nesse ano, com Takagi também, surgiu a ideia e base fundamental para a técnica, de distender com uma solução salina a cavidade articular, permitindo-lhe observação não só mais fácil, mas também mais fiel. No entanto, já em 1925, H.P. Kreuscher, tinha publicado um artigo em que descrevia o seu artroscópio, seu desenvolvimento e sua utilização. É curioso, que já nessa ocasião, ele considerava a artroscopia do joelho, como a técnica especialmente indicada para a detecção precoce das lesões do menisco.
Em 1934, M.S. Burman, médico em Nova Iorque, publicou um artigo em que se descrevia pela primeira vez e claramente definida, a técnica da artroscopia. A descrição sistemática da inspecção do joelho era apresentada com muita clareza, bem como, as principais complicações possíveis, resultantes da técnica.
Burman propunha ainda, a utilização da solução de Ringer para fazer a distensão articular, solução que apesar de ultrapassada, ainda hoje é usada por alguns cirurgiões. Como indicações de utilização prática, realçava o uso da artroscopia, nas artrites do joelho e avaliação de lesões meniscais.
Depois de 1950 e tal como no inicio, o maior ímpeto e desenvolvimento, surgiu no Japão e precisamente com um seguidor de Tagaki, o Prof. M. Watanabe.
A publicação do seu primeiro atlas de artroscopia, foi um marco importante, bem assim como o aparecimento do seu artroscópio nº 21, em 1960, instrumento que pelas suas características se espalhou pelo mundo e veio a motivar inúmeros cirurgiões, a tal ponto que em 1973, surgiu o primeiro curso de instrução artroscópica. Este teve lugar na Universidade de Pensilvânia e o seu sucesso foi tão significativo, que logo no ano seguinte se realizou o segundo.
Na sessão de encerramento desse segundo curso, formou-se a Associação Internacional de Artroscopia, tendo ficado na sua presidência o Prof. M. Watanabe.
A partir desse momento não só com a A.I.A., mas também com a Academia Americana de Ortopedistas, iniciou-se uma série infindável de cursos teórico-práticos que atraíram candidatos não só dos EUA mas também de toda a Europa.
Assim chegou-se a 1978 e com O’Connor surgiram os primeiros cursos de cirúrgica artroscópica, que pela sua inovação renovaram o entusiasmo geral, já que apesar de vir a ser praticada há algum tempo, nomeadamente por Robert Metcalf, Lanny Johnson e J. Dandy, era desconhecida na sua quase totalidade, bem como o seu próprio armamentário ( instrumental cirúrgico miniaturizado ).
Com estes cursos, estava definitivamente implantada a artroscopia, como técnica de diagnóstico e cirúrgica, fundamentalmente.
Desde então e com Robert Metcalf, L. Johnson, James Guhl, Dinesh Patel, Kenneth Dehaven, Robert Stone, Jan Gillquist, F. Santos Silva e outros, a cirurgia artroscópica tem-se desenvolvido tão consistentemente, quer nas suas utilizações cirúrgicas, quer no aperfeiçoamento do seu instrumental, que cremos ser razoável afirmar, não ser possível a qualquer clínica ortopédica, deixar de a incluir na sua rotina diária de trabalho.

Fundamentalmente e apesar de pequenas variações existentes de marca para marca, o artroscópio é um simples cilindro, com uma lente de ampliação em cada extremidade. A lente colocada na extremidade articular é a objectiva e a da extremidade contrária, é a ocular. Estas duas lentes, entre si, são separadas uma da outra, por séries de lentes, que estão preparadas de forma a transmitir a imagem vinda da articulação para o olho.
Todo este sistema de lentes por sua vez e que ocupa a totalidade da extensão do artroscópio, é rodeado por finas fibras ópticas, meio de transmissão da luz, proveniente da uma fonte luminosa e fundamentalmente para a visualização do interior da articulação.
A sua ocular, está estruturada e preparada para permitir a adaptação, a sistemas de registo de imagem. Os mais utilizados, são o vídeo e a fotografia. Aquele apresenta hoje pequeníssimas câmaras digitais, que fazem prever em futuro próximo a solidarização definitiva dos dois instrumentos.
Os artroscópios, mais frequentemente utilizados, têm diâmetros de 4mm ou 5 mm, comprimento de 140 mm e ângulos de inclinação das suas objectivas de 25 a 30 graus.
A sua designação, faz-se pela indicação do seu diâmetro e ângulo de inclinação da sua objectiva. ( v.g. 5 mm - 30º ).
 
Como já se deixou implícito no exposto anteriormente, o interesse da artroscopia, está na possibilidade de observação do interior de uma articulação.
Assim e para o conseguirmos, temos necessidade de sujeitar em primeiro lugar, a cavidade articular a uma distensão máxima, com uma solução salina, de modo a que os vários espaços virtuais se transformem em reais e estes por sua vez se dissociem daqueles. Com a cavidade articular assim preparada, é necessário promover à iluminação do seu interior, par que, qual gruta subaquática, possamos visualizar as suas paredes.
Para esta atitude o artroscópio é fundamental, pois que é através dele que fazemos não só a introdução de toda a luz necessária à iluminação, mas também é através do seu sistema de lentes, que conseguimos fazer a recolha das imagens do interior articular.
Potencialmente, toda a articulação com sinovial é passível de abordagem artroscópica, mas na verdade e na prática, apenas o ombro, o cotovelo, o joelho e a tibio-társica, são as articulações mais visitadas. Mesmo destas, o joelho, pela sua grandeza e morfologia, é a mais privilegiada, levando por isso a associar de imediato a artroscopia, ao joelho, o que não é de todo verdade.

As indicações para a prática da cirurgia artroscópica, estão hoje bem estabelecidas e são por isso bem conhecidas de todo o cirurgião ortopédico com adequada prática da técnica. De qualquer modo é importante salientar que a artroscopia, apesar de fornecer importante contributo para o diagnóstico, não dispensa nunca a mais aturada avaliação clínica.
No seu âmbito, em ambiente de “ Cirurgia de Dia “, estão incluídas a maior parte das articulações com sinovial já referidas, no entanto como a mais experimentada e vulgarizada é o joelho, é preferível nesta apresentação, apenas dela se tratar.
Assim e no joelho, podemos usufruir da artroscopia sob dois aspectos. O diagnóstico e o terapêutico, ou melhor dizendo, o cirúrgico.
Quanto ao diagnóstico, a sua utilização apresenta-se-nos quase que como obrigatória nas situações de rotura de menisco, de rotura do cruzado anterior e do cruzado posterior, de fractura condral e osteocondral, de corpos livres intra-articulares, de osteocondrite dissecante, de doença da cartilagem ( condromalácea ), de quisto do menisco, de osteocondromatose, de artrite reumatóide, de sinovite vilonodular pigmentada, de hemangioma e na generalidade das situações indefinidas, que englobam o chamado joelho doloroso crónico, completando definitivamente toda a informação clinica e imagiológica. Com a artroscopia há a possibilidade de fazer, em tempo mínimo, o estabelecimento de um diagnóstico preciso e final.
No aspecto terapêutico, possivelmente o mais aliciante para o cirurgião pelos resultados que proporciona, a cirurgia artroscópica, auxiliada por desenvolvido instrumental cirúrgico miniaturizado, permite realizar de modo que podemos dizer exemplar, procedimentos com a meniscectomia total ou parcial, a sutura meniscal, a reconstituição do ligamento cruzado anterior, a reconstituição do ligamento cruzado posterior, a sinovectomia total ou parcial,  o tratamento da osteocondrite dissecante, o tratamento da fractura articular do planalto tibial, a exérese de corpos livres intra-articulares, a libertação do retináculo externo da rótula, a condroplastia da cartilagem doente, o transplante autólogo de cartilagem, a lavagem intra-articular com montagem de circuitos de drenagem, etc.
Importa reforçar que a artroscopia na sua generalidade, pela rapidez de diagnóstico, praticamente sem riscos para o doente, tem um valor inegável, ultrapassando em tudo o que até ao momento temos à disposição. Por outro lado, com as práticas cirúrgicas que possibilita, permite-nos resolver problemas de um dia para o outro, com muito menor agressão para o doente, quer de ordem geral (quase todas as operações no joelho são efectuadas com anestesia local ), quer de ordem local ( incisões de pouco mais de 4 milímetros  ) e colocando-o com um restitutio ad integrum em tempo bastante reduzido.





©1997 Diartro