22 fevereiro 2014

Petéquia

 Petéquias: o que são, possíveis causas e tratamento

 

Petéquia

Uma petéquia é um pequeno ponto vermelho no corpo (na pele ou mucosas), causado por uma pequena hemorragia de vasos sanguíneos1 . Em contraste com outras manchas na pele, as petéquias não somem(ou clareiam) quando são pressionadas.

A causa mais comum de petéquias é o trauma físico, por exemplo, acessos de tosse severos, vômito e choro, que pode resultar em petéquias faciais, especialmente ao redor dos olhos. Nesses casos, as petéquias são completamente inofensivas e geralmente desaparecem dentro de alguns dias. A petéquia pode ser um sinal de trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas). Também pode ocorrer quando a função das plaquetas estiver inibida (como um efeito colateral de medicações ou em certas infecções)1 .

A petéquia em adultos deve ser sempre rapidamente investigada. Ela pode ser interpretada como uma vasculite, uma inflamação de vasos sanguíneos, que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes. Algumas condições malignas também podem desencadear o aparecimento de petéquias. As petéquias devem ser investigadas por um profissional de saúde competente para que se possa excluir causas graves. Os dermatologistas podem ser os especialistas mais adequados nestas condições, porque eles podem identificar com mais facilidade se a condição é uma petéquia ou outras alterações semelhantes.

A significância da petéquia em crianças depende do contexto clínico em que elas se encontram. Podem estar relacionadas à infecções virais e, nesse caso, não são necessariamente sinal de doença grave. Entretanto, associadas à outros sintomas podem indicar doenças potencialmente sérias, como meningococemia, leucemia ou algumas causas de trombocitopenia. Assim, sua presença não deve ser ignorada.

A felicidade não é um cavalo que se sele e submeta com freio à nossa vontade. Provérbio Russo
Todo cavalo acha que a sua carga é a mais pesada. Thomas Fuller


16 fevereiro 2014

Epilepsia em Adultos – Angioma Cavernoso – Hemangiomas – Cavernoma Cerebral


As malformações vasculares no cérebro pode ser denominadas de angioma cavernoso -hemagiomas ou cavernoma cerebral. Estas anomalias causam convulsões e epilepsia , e atingem principalmente os adultos.
Esta doença atinge um em cada 1000 indivíduos.
Quando os sintomas são gerados, eles tomam a forma de apreensões e / ou hemorragia cerebrais.
Esta doença inicia-se entre 20 e 30 anos de idade, mas as manifestações clínicas podem ocorrer em qualquer idade.
O diagnóstico é feito com base em exames de ressonância magnética cerebral (RM).
Esta doença pode se dar por duas formas: uma esporádica e familiar e outros.
Este último representa cerca de 20% dos casos e é transmitida por herança autossômica dominante.
Forma familiar pode afetar homens e mulheres, cerca de metade dos descendentes de indivíduos afetados são portadores do gene mutado.
O tratamento consiste essencialmente de prescrever agentes anti-epilépticos para as apreensões e neurocirurgia para as lesões responsáveis pela hemorragia cerebral quando tal se justifique.
O mecanismo que conduz ao desenvolvimento destas lesões é desconhecido.
Os recentes avanços na pesquisa sobre cavernomas têm demonstrado a existência de 3 genes responsáveis pelo seu desenvolvimento que foram localizadas no braço longo do cromossomo 7, o braço curto do cromossomo 7 e do braço longo do cromossomo 3.
Apenas o gene situado no cromossomo 7q foi identificado: denominado Creta.
Pacientes com cavernomatoses ligado a uma mutação nesse gene podem ter uma proteína truncada Krit-1 ou ainda estar ausente.
Veja mais sobre cavernomas, doenças cerebrais, malformação cerebral, malformação vascular, epilepsia, epilepsia em adultos, convulsões, acesse estas categorias no site ou clique nos links desta página.
                
http://saude.psicologiananet.com.br/palavra-chave/cavernoma-cerebral



20 janeiro 2014

O MARAVILHOSO Sado e o Alentejo

                         
http://files.linces-ajuda.webnode.com.pt/200000019-7de3c7edda/7583golfinhos%5B1%5D.jpg



O Sado (antigamente chamado Sádão) é um rio português, que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico perto de Setúbal. No seu percurso passa por Alvalade e Alcácer do Sal, sendo a foz em frente a Setúbal. De jusante de Alcácer do Sal até à foz desenvolve-se um largo estuário separado do oceano pela península de Troia.

É dos poucos rios portugueses que corre de sul para norte, tal como o Rio Mira (Odemira, Alentejo), que é de menor dimensão.

No estuário do Sado habita uma população de golfinhos (roaz-corvineiro), que tem resistido à invasão do seu habitat pelo homem (tráfego marítimo para os estaleiros da Mitrena, para o porto de Setúbal e decorrente da pesca e da doca de recreio, além do ferry-boat de ligação entre margens).

O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários factores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente; e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz.

A bacia hidrográfica do rio Sado tem uma área de 7692 km², sendo a bacia hidrográfica de maior área inteiramente portuguesa. O estuário ocupa uma área de aproximadamente 160 km², com uma profundidade média de 8m sendo a máxima de 50m. O escoamento é forçado principalmente pela maré. O caudal médio anual do rio é de 40m³/s com uma forte variabilidade sazonal — indo de valores diários inferiores a 1m³/s no Verão até superiores a 150m³/s no Inverno
Rio Sado em Alcácer do Sal, visto da margem direita.









O Alentejo dourado

era na Escola chamado
O Celeiro da Nação

velhos tempos de miséria

em que tanta gente séria

transformou pedras em pão

 Alentejo meu amigo

de ceifeiras e ganhões

do Sol a Sol do castigo

que dava parcos tostões

 No meu Sado, meu amor

onde o herói pescador

também foi um explorado

parca  a“aviação”

mas enorme coração

no quinhão esperançado

 à chegada da traineira

já a linda conserveira

ouve a fábrica apitar

e tal como a ceifeira

faz uma jornada inteira

sem tempo pra descansar

 a riqueza acumulada

dos que sem produzir nada

viveram de gente séria

Industriais conserveiros

ou agrários garganeiros

chupam dedos à miséria

 comparando as asneiras

sem falar nas roubalheiras

dum Portugal pouco irmão

pescadores sem traineiras

prós ganhões e prás ceifeiras

um Alentejo sem pão

 João Paixão