29 abril 2011

Dia das Mães



        POEMAS


Também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão.
Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Annie com uma festa.
Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914,sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio.
Dados Históricos: A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia
antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos deuses.
                                                    




O próximo registo está no início do século XVII, quando a Inglaterra
começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias
 inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa
com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao
"mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais
festivo.
 Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de Maio.l

 Fonte: Wikipédia

  Só uma mulher sabe o que é:

O primeiro sutiã, mesmo muito antes de os seios surgirem.
Chorar quando o Rei Leão abandona o filho.
Chorar na entrega do Oscar.
Ser tratada feito idiota por mecânicos de automóveis.
Trocar o OB em banheiro de avião.
Ficar menstruada bem naquele fim-de-semana com ele na praia.
Ser mãe solteira, mãe casada, mãe separada, ser mãe do marido e não ter mãe para deixar os filhos.
Ter uma bolsa que mais parece a nécessaire da avó do McGyver, de tantas coisas inacreditáveis ali acumuladas.
Conseguir lembrar de memória quem casou, separou ou assumiu ser gay.
Depilar a perna de 15 em 15 dias.
Estar com a perna cabeluda, justamente quando ele se anima para certos carinhos.
Assistir um videoteipe de futebol só para acompanhar o gato.
Cortar o cabelo, ficar com cara de cachorrinho e ainda ter que ouvir os outros dizerem: "Mas por que você fez isso?!"
Rasgar a meia na entrada da festa.
Comer uma caixa de bombons porque brigou com o namorado, passar mal e ainda ficar arrasada porque saiu do regime.
Fingir naturalidade durante exames ginecológicos.
Gostar de homem que ronca.
Ter de chamar o porteiro para abrir a garrafa de vinho.
Ficar esperando o marido na cama enquanto ele brinca de autorama.
Sentir-se pronta para enfrentar o mundo quando está usando batom novo.
Nunca saber se é para dividir a conta ou se é para ficar meiguinha.
O poder de uma calça jeans bem cortada ou de um "body' de lycra, pra "rediagramar' a estrutura do corpo.
Para os machos ligados, tá dado o recado...

Fernando Bonas

27 março 2011

Meios de comunicação
  1.  Os Meios de Comunicação no Quotidiano 
  2. A rádio apareceu em meados do século XIX. As primeiras transmissões televisivas em Portugal começaram a 7 de Março de 1957. História dos vários Meios de Comunicação O primeiro jornal foi a Acta Diurna datado do Século I DC. A publicação era gravado em pedras e foi mandado publicar por ordem de Júlio César. 
  3.  O primeiro computador foi o Z3 desenvolvido pelos alemães em 1941. Os telemóveis foram evoluindo com o tempo. Desde 1G (a analógica desenvolvida no inicio dos anos 8 
  4.  A INTERNET É CONSIDERADA UMA REDE TECNOLÓGICA. A Internet é uma rede de redes que cobre o mundo inteiro, ligando milhares e milhares de computadores a nível mundial. Uma rede composta por vá rios computadores ligados uns aos outros através  de um servidor que controla o acesso a recursos da rede. 
  5.  A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E A SUA IMPORTÂNCIA NAS EMPRESAS As tecnologias de informação estão a gerar por toda a parte uma nova revolução  industrial, mudando o modo como trabalhamos e vivemos em conjunto. A ATITUDE DAS PESSOAS FACE A CAMPANHAS DE SOLIDARIEDADE ( Franz Kafka) A Solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana” 
                                                 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. Os meios de comunicação estimulam a interacção entre os vários membros da família, porque desperta curiosidades, aprofunda conhecimentos e actividades que podem ser partilhadas entre gerações, contribuindo para o aumento da união em família. 
  1. A INFLUÊNCIA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NAS INSTITUIÇÕES, PÚBLICAS E PRIVADAS. A comunicação social, através  dos seus diversos meios, deve estar sempre ao serviço da verdade, recusando-se sistematicamente a enveredar pelos caminhos da mentira, da calúnia, da difamação, da manipulação da realidade e do silêncio
  2. CONCLUSÃO. Os Meios de Comunicação são imprescindíveis nos tempos actuais mas é preciso utiliza-los com conta, peso e medida .                       
  3. Fonte:  Amélia Soares Turma P 25/03/2010 

05 março 2011

São Romão do Sado







 ANÁLISE DA FECUNDIDADE ILEGITIMIDADE NA FREGUESIA DE SÃO ROMÃO DO Sado ENTRE 1679 – 1729    

"ILHADE PRETOS"
Maria Raquel R. Gomes

São Romão do Sado
 É actualmente uma pequena aldeia com cerca de 35 habitantes. Localizada na área margeada pelo Sado e encontra-se a 15 km da sede do concelho, Alcácer do Sal. Percorrendo as suas ruas (bem como a da
aldeia mais próxima- Rio de Moinhos) é fácil identificar traços negróides nalguns moradores: cabelo encarapinhado, pele muito morena, lábios grossos, nariz largo...O interesse histórico por este tema tem motivado estudos científicos em diversas áreas, tornando-se apaixonante sobretudo para aqueles que, tal como eu, desde berço vão ouvindo histórias e lendas sobre essas gentes, cujo sangue ainda corre nas veias de muitos de nós. De facto, em Alcácer do Sal é bem conhecida a existência dos "Pretos de S. Romão que, fruto da miscigenação, se misturaram com a população branca se espalharam, naturalmente, por toda a região.José Leite de Vasconcelos, na sua obra Etnografia Portuguesa faz a Seguinte descrição: Ultimamente tive ocasião de ver alguns exemplares dos mesmos Mulatos.Eles próprios dizem que são atravessados, isto é, “mestiços", em sentido geral.  A cor varia: há indivíduos que são, por assim dizer, pálidos ou morenos,e outros  muito fosco, quase pretos. Os vizinhos chamavam dantes a esta gente Pretos do Sado ou Pretos de São Romão, porque havia lá realmente muitos pretos.julga-se que o fraco povoamento do Alentejo e a necessidade de mão-de-obra para os trabalhos agrícolas terão sido a causa da fixação do colonato de escravos. Não se sabe, ao certo, que tipo de culturas se faziam na altura. Se o Alentejo era considerado o celeiro do reino, muito provavelmente predominava   também aqui o cultivo dos cereais: trigo, centeio, cevada, aveia. A utilização destes cereais como provimento nas viagens marítimas (para o fabricodo biscoito) fomentou, na época, o aumento da sua produção. Em paralelo, terão existido actividades pecuárias,principalmente de gado suinícola, tiragem de cortiça e apanha de bolota. Quanto ao arroz, cultura que hoje  predomina na região, não existem provas de que já fosse cultivado nos séculos  XVI . Sabe-se que a entrada deste cereal no reino remonta à época das Descobertas .Contudo, se ele aqui foi introduzido de imediato não o sabemos. Mas Pedro Muralha, nas Monografias Alentejanas, descreve que nos finais do século XIX, Manuel Rosa Dourado adquiriu naquela parte do Sado uma grande porção de terrenos ainda por arrotear, isto é, terras virgens, cobertas de matos e que até ali era terra sem valor algum económico. Foi ele,com José Maria dos Santos e o velho Lince que desenvolveram em Portugal a cultura do arroz, e essa cultura é também hoje, uma grande fonte de riqueza pública. Os terrenos a que Pedro Muralha se refere são a Herdade da Quinta de Cima, muito próximo de São Romão, e faz-nos supor que só no século XIX se iniciou a produção intensiva do arroz. Desconheço, até à data, quaisquer documentos que possam esclarecer os reais motivos da sua fixação e o modo como aqui chegaram ou quaisquer outros pormenores que elucidassem sobre os seus costumes e a forma como se,integraram na comunidade (aculturação). De qualquer modo, volvidos mais de três séculos, a memória popular, sempre curta para guardar factos históricos, apenas fez perdurar a lenda da "Ilha de Pretos=  e as cantigas que ainda hoje ecoam ao ritmo do Ladrão.

Quem quezerver moças Da cordo cravão, Vá dar um passeio Ató S. Romão.

Veja o nosso Sado, Não tenha receio, Até São Romão Vá dar um passeio.

Quando eu chegui À Rebêra do Sado Vi lá uma preta De beco virado.

Se tiver resposta Responda-me à letra De beco virado Vi lá uma preta.

O Senhor dos Mártires Cá da Carvalheira É o pai dos pretos De toda a Ribeira.

Lavrador João Quem lho diz sou eu: Se ele é pai dos Pretos Também o é seu.
Continua=